A carta
Hoje em dia, infelizmente, pouquíssimas pessoas têm o hábito de escrever cartas.
Pois é... São tantos os meios, tantos os recursos de que dispomos para nos comunicar uns com os outros, que a carta acaba ficando em segundo plano.
Salas de bate-papo na Internet, telefone, fax, MSN... Tudo isso tem, nos dias de hoje, ocupado o lugar das velhas correspondências!
Mas fique sabendo que já houve um tempo em que as cartas ocupavam papel de destaque na comunicação entre as pessoas.
Só para citar um exemplo, vários escritores brasileiros do século passado se serviram das cartas para trocar ideias e confidências com seus respectivos parceiros.
Prova disso são os diferentes livros que registram as volumosas correspondências entre Fernando Sabino e Clarice Lispector, ou então entre Manuel Bandeira e Mário de Andrade.
Bem, mas não só os escritores trocavam cartas entre si.
No começo do século passado, e mesmo antes, nos séculos precedentes, a troca de cartas era uma prática corriqueira entre os mais variados grupos sociais.
Mas as coisas mudaram! E em função dessa mudança, não é raro encontrar, nos dias de hoje, pessoas – sobretudo entre as mais jovens – que nunca tiveram a oportunidade de escrever ou ler uma carta.
Por isso, para que você possa entrar em contato com esse gênero de texto, vamos iniciar agora um passeio pelo universo das cartas, um passeio longo que nos fará retroceder ao século XV. Vamos nessa?
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