Iraque
Do ponto de vista geopolítico, o Iraque é um país de destaque em função de ser riquíssimo em petróleo, representando cerca de 11% das reservas mundiais conhecidas.
O território hoje iraquiano foi o berço da civilização suméria entre 5.000 e 4.000 a.C.
O Iraque, como o conhecemos hoje, data do pós-I Guerra, depois que o Império Turco-Otomano foi desmembrado. A configuração feita no país não foi baseada na realidade observada naquele espaço, fazendo do Iraque um país “mal-costurado” e facilitando os conflitos entre curdos, xiitas e sunitas.
Os iraquianos são árabes em sua maioria, com predominância da minoria curda no norte do país.
A religião no Iraque é majoritariamente islâmica. Os sunitas, cerca de 65% da população, ocupam predominantemente o centro do país, compartilhando sua linha religiosa com os curdos do norte.
Os xiitas concentram-se no sul do território e contam 62% da população, aproximadamente.
A língua oficial do país é o árabe, com exceção do Curdistão, onde se fala curdo e o árabe é aprendido como segunda língua.
Em 2003 os Estados Unidos, desobedecendo às decisões da ONU, invadiram o Iraque, alegando que o governo do então presidente Saddam Hussein abrigava terroristas e possuía armas químicas e biológicas.
No fim desse mesmo ano, Saddam foi preso e o Iraque ficou sob o comando do Governo Provisório estabelecido depois da ocupação das forças de coalisão anglo-americanas.
Um ano depois da invasão no Iraque, George W. Bush não conseguiu encontrar nada que provasse a presença de armas de destruição em massa no país.
Tal fato leva a crer, portanto, que os EUA tinham, talvez, outro propósito para terem feito a guerra, como o petróleo, por exemplo.
Em 8 de março de 2004, foi assinada a Constituição Provisória iraquiana. Nas eleições de 30 de janeiro de 2005, os grupos xiitas venceram as eleições.
O atual presidente iraquiano é o curdo Jalal Talabani, da União Patriótica do Curdistão (UPK).