Hong Kong
De 1842 até 1997, a cidade de Hong Kong foi posse da Grã-Bretanha. O território de Hong Kong abrange a ilha de Hong Kong, a península de Kowlon, diversas ilhas e os chamados “Novos Territórios” – esses situados no continente.
Os Novos Territórios foram cedidos à Grã-Bretanha por um prazo de 99 anos. Em 1997, a “concessão” venceu, e eles foram devolvidos para a China.
Como Hong Kong não poderia sobreviver sem os Novos Territórios – que representam cerca de 90% de sua área total, ela também voltou à administração chinesa.
Em função das diferenças de sistemas econômicos (Hong Kong capitalista e a China socialista), Hong Kong mantém uma situação sui generis: desfruta do estatuto de Região Administrativa Especial, de acordo com o modelo um país dois sistemas , também aplicado em Macau em 20 de dezembro de 1999.
Apesar de ser parte da China comunista, Hong Kong possui uma das economias mais liberais do mundo e é um grande centro internacional de finanças e comércio; possui sistema legal, moeda, alfândega, código de aviação, leis de imigração e regras de trânsito próprios. Apenas as relações diplomáticas e a defesa nacional do território são de responsabilidade do governo central em Pequim.
Assim, Hong Kong continua a ser um porto livre e um centro financeiro internacional, com alto grau de autonomia. Não paga impostos ao governo central e seu modo de vida – incluindo a liberdade de imprensa – continua quase sem ter sido alterado desde a época dos ingleses.
Todavia, apesar da importância para o mercado mundial, Hong Kong apresenta enormes contrastes sociais.
Apartamentos e casas de alto padrão podem ser vistas ao lado de casebres e sampanas, onde vive a população pobre.