As crateras da Lua
A Lua, satélite natural da Terra, foi o único local em que o homem pisou fora do nosso planeta. Atualmente, sabe-se que a distância que esse satélite natural está da Terra é de, aproximadamente, 380.000 km e seu diâmetro é cerca de um quarto do diâmetro da Terra. Outras curiosidades da Lua são apresentadas na figura ao lado.
Ao observarmos a Lua com o auxílio de um telescópio, vemos que sua superfície está repleta de crateras, como a cratera Daedalus, representada na figura ao lado. Esses crateras são, em sua maioria, causadas por colisões de asteroides.
Galileu Galilei mostrou alguns desenhos de suas observações das crateras da Lua em seu famoso livro “O mensageiro das estrelas”. Elas foram importantes em sua argumentação contra o sistema geocêntrico e na defesa do heliocentrismo.
A Lua possui movimento de rotação (ao redor de si mesmo), movimento de revolução (ao redor da Terra) e movimento de translação (ao redor do Sol, junto com a Terra). Esses movimentos são extremamente sincronizados e fazem com que apenas uma de suas duas faces seja possível de ser observada da Terra.
A face da Lua que não podemos ver se chama face-oculta ou lado escuro. Isso ocorre porque o período que a Lua leva para dar uma volta ao redor da Terra é aproximadamente o mesmo tempo que leva para dar uma volta ao redor de si mesmo, em uma sincronia inacreditável!
O lado “escuro” da Lua, que ficou ainda mais conhecido após ser homenageado pela banda inglesa Pink Floyd, na verdade, é iluminado, tanto quanto o outro lado. A diferença é que, devido à harmonia dos movimentos que a Lua realiza, apenas uma das faces pode ser vista da Terra. A outra face só foi vista por astronautas e por fotos de sondas espaciais.
Além disso, os movimentos da Lua também fazem com que possamos observar, daqui da Terra, suas fases.