A beleza das cores
Imagine que você tem algumas folhas de gramas na sua mão. Elas são verdes porque absorvem todas as outras radiações da fonte luminosa que as atinge, com exceção do verde, que difundem ao seu redor. Uma rosa é vermelha ou amarela porque suas pétalas refletem difusamente mais essas duas cores que as outras.
A cor de um objeto pode mudar também dependendo da luz que ele recebe. A luz que recebemos do sol, considerada branca, é composta por várias cores e por isso é chamada de luz policromática. Como a rosa da figura acima é feita de pigmentos vermelhos, ela absorve todas as outras cores para refletir apenas o vermelho. Mas o que acontece se esta bela rosa estiver em um jardim iluminado por uma luz de uma cor só, por exemplo, verde? Neste caso a flor esta recebendo uma luz monocromática de uma cor que ela não é capaz de refletir. Assim nós a enxergaremos como sendo uma flor preta. É por isso que se diz que o preto é a "ausência " de cor.
No dia-a-dia é provável que objetos vermelhos iluminados com luz verde, por exemplo, não nos pareçam de fato pretos, mas sim apenas mais escuros. Isto ocorre porque na maioria das vezes os objetos são feitos de materiais que não apresentam pigmentos coloridos. E por esta razão conseguem refletir uma parte da luz que receberam. Na imagem ao lado você “brincar” com a cor do vestido de uma modelo alterando a iluminação da passarela.
Mas nem todas as pessoas enxergam as cores da mesma maneira. Certas pessoas apresentam um grau de deficiência na avaliação das cores. Esta deficiência é conhecida como daltonismo.
Atenção:
É comum confundir o conceito de cor usado em artes e o descrito aqui. Quando definimos a cor de um corpo estamos falando apenas da luz que ele recebe e é capaz de refletir. Esta reflexão depende exclusivamente dos pigmentos desse corpo. Note então que estamos descrevendo uma interação entre a luz e o objeto.
Entretanto, nas aulas de artes, é comum misturar tintas para obter outras cores. Perceba que neste caso não estamos preocupados em saber qual é a luz que chega no material. Assim, estas duas análises tratam de um mesmo fenômeno, a cor, mas sob pontos de vista diferentes!
Entretanto, nas aulas de artes, é comum misturar tintas para obter outras cores. Perceba que neste caso não estamos preocupados em saber qual é a luz que chega no material. Assim, estas duas análises tratam de um mesmo fenômeno, a cor, mas sob pontos de vista diferentes!