Ondas de rádio e de TV
As ondas de rádio ocupam a faixa inferior do espectro, onde os comprimentos de onda são mais longos, variando entre 10 cm e 1 km. Elas são empregadas principalmente em transmissões radiofônicas e de televisão e num ramo da astronomia chamado radioastronomia, onde as ondas de rádio são utilizadas para investigar o espaço extra-atmosférico.
Tais ondas são geradas por osciladores eletrônicos instalados geralmente em um lugar alto, para atingir uma maior região. Logo o nome "ondas de rádio" inclui as micro-ondas, as ondas de TV, as ondas curtas, as ondas longas e as próprias bandas de AM e FM. O seu grande comprimento de onda permite que, devido a baixa absorção na atmosfera, elas sejam refletidas pelas camadas ionizadas da atmosfera superior (ionosfera).
Devido ao fenômeno da difração as ondas podem contornar obstáculos que sejam de dimensões semelhantes ao seu comprimento de onda. No caso dessas ondas, os obstáculos podem ser árvores, edifícios e muros. Por isso é relativamente fácil captá-las num aparelho rádio-receptor.
As primeiras ondas de rádio foram produzidas em 1887 por Hertz, e por isso seu nome foi dado à unidade de Frequências. Entretanto o uso em comunicações a longa distância só foi proposto pelo engenheiro Gulielmo Marconi em 1894.
É a ANATEL que define as faixas de Frequência na qual operam as estações de rádio, as emissoras de TV e até as operadoras de telefonia.