Os medicamentos também são chamados de remédios, fármacos ou drogas. Eles são compostos que atuam no organismo, atenuando os sintomas ou curando uma doença. Para curar uma doença causada por uma bactéria, por exemplo, se usa um fármaco que mata essa bactéria. Assim, os fármacos são bem específicos e daí vem a importância dos profissionais da saúde, como os médicos, de diagnosticarem bem a doença.
As pesquisas em torno dos fármacos está muito avançada e é feita no mundo todo. Mas ainda existem muitos desafios. Por exemplo, até o momento não existe uma cura definitiva para doenças causadas por vírus, como a AIDS, nem para doenças como o câncer.
A grande maioria dos fármacos disponíveis numa farmácia são produtos sintéticos, ou seja, foram feitos em laboratórios de pesquisa por uma equipe de cientistas que, a partir de reações químicas, fizeram a molécula do fármaco e depois na indústria farmacêutica esse composto é feito em larga escala.
No entanto, muitos fármacos sintéticos foram feitos a partir de pesquisas realizadas com produtos naturais. A própria aspirina, cuja fórmula é C9H8O4, que foi o primeiro fármaco sintético a ser produzido e que ainda é um dos medicamentos mais vendidos no mundo, foi feita a partir de um produto natural. A aspirina atua como analgésico (tira a dor), antipirético (diminui a febre) e anti-inflamatório (combate as inflamações), sendo sintetizada a partir da salicina (C13H16O8), um composto extraído da Salix sp, um tipo de salgueiro, da família Salicaceae.
A salicina tem as mesmas propriedades farmacêuticas da aspirina, mas causa efeitos colaterais no estômago e no intestino. No século XIX, a salicina era extraída das cascas da árvore e era usada para combater a dor. Até que o pesquisador Felix Hoffmann (1868-1946) resolveu estudá-la e viu que, se modificasse um pouco sua fórmula por meio de uma reação química, era possível ter a aspirina (ácido acetilsalicílico), que não causava os efeitos colaterais da salicina.
Mas não é só de plantas que os fármacos podem ser obtidos. A penicilina (C16H18N2O4S), por exemplo, foi extraída a partir de um fungo. Ela foi descoberta acidentalmente em 1928 pelo médico bacteriologista inglês Alexander Fleming (1881-1955) que estava estudando o fungo Penicillium notatum. A penicilina é um antibiótico, isto é, um composto que é usado para combater as bactérias que causam infecções. Sua descoberta foi um dos fatos mais importantes da ciência, pois ela ajudou a salvar milhares de vidas. Até hoje é um dos remédios mais produzidos no mundo.
Depois que os princípios ativos dos produtos naturais são encontrados, eles passam a ser sintetizados em laboratório. Dessa maneira, não é mais necessário explorar a natureza para se obter o composto. Os fármacos também são obtidos a partir do estudo da doença. Então, se pensa em uma molécula que possa combater essa doença e se tenta maneiras de sintetizá-la.
Mas, até ir para uma farmácia, os compostos precisam passar por vários testes realizadas por organizações de saúde como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além disso, é importante que o fármaco seja prescrito por um médico, portanto, nada de se automedicar. O médico é o profissional que avalia a doença e que prescreve a dose certa de um medicamento.
A grande maioria das pessoas não sabe os efeitos que uma dose elevada ou que um medicamento tomado de maneira incorreta pode causar, portanto, há um grande risco relacionado com a automedicação, como o desenvolvimento de alergias e de outros sintomas que não existiam antes. Mas, infelizmente, para vender mais, as indústrias farmacêuticas acabam incentivando a automedicação, tanto que há muitas propagandas de medicamentos, mas um simples remédio para gripe pode causar vários transtornos se for tomado de forma errada, principalmente numa dose maior que a recomendada.
Alguns remédios são vendidos sem receita médica, mas os mais perigosos são tarjados. Os com tarja vermelha só podem ser vendidos com a receita médica, e os com tarja preta, além da receita, exigem um controle sobre a quantidade a ser consumida.
Faça a atividade interativa para verificar se você aprendeu sobre os medicamentos.
Os medicamentos também são chamados de remédios, fármacos ou drogas. Eles são compostos que atuam no organismo, atenuando os sintomas ou curando uma doença. Para curar uma doença causada por uma bactéria, por exemplo, se usa um fármaco que mata essa bactéria. Assim, os fármacos são bem específicos e daí vem a importância dos profissionais da saúde, como os médicos, de diagnosticarem bem a doença.
As pesquisas em torno dos fármacos está muito avançada e é feita no mundo todo. Mas ainda existem muitos desafios. Por exemplo, até o momento não existe uma cura definitiva para doenças causadas por vírus, como a AIDS, nem para doenças como o câncer.
A grande maioria dos fármacos disponíveis numa farmácia são produtos sintéticos, ou seja, foram feitos em laboratórios de pesquisa por uma equipe de cientistas que, a partir de reações químicas, fizeram a molécula do fármaco e depois na indústria farmacêutica esse composto é feito em larga escala.
Remédios como a aspirina foram sintetizados a partir das pesquisas com plantas
No entanto, muitos fármacos sintéticos foram feitos a partir de pesquisas realizadas com produtos naturais. A própria aspirina, cuja fórmula é C9H8O4, que foi o primeiro fármaco sintético a ser produzido e que ainda é um dos medicamentos mais vendidos no mundo, foi feita a partir de um produto natural. A aspirina atua como analgésico (tira a dor), antipirético (diminui a febre) e anti-inflamatório (combate as inflamações), sendo sintetizada a partir da salicina (C13H16O8), um composto extraído da Salix sp, um tipo de salgueiro, da família Salicaceae.
A salicina tem as mesmas propriedades farmacêuticas da aspirina, mas causa efeitos colaterais no estômago e no intestino. No século XIX, a salicina era extraída das cascas da árvore e era usada para combater a dor. Até que o pesquisador Felix Hoffmann (1868-1946) resolveu estudá-la e viu que, se modificasse um pouco sua fórmula por meio de uma reação química, era possível ter a aspirina (ácido acetilsalicílico), que não causava os efeitos colaterais da salicina.
A penicilina foi descoberta acidentalmente e já salvou milhares de vidas
Mas não é só de plantas que os fármacos podem ser obtidos. A penicilina (C16H18N2O4S), por exemplo, foi extraída a partir de um fungo. Ela foi descoberta acidentalmente em 1928 pelo médico bacteriologista inglês Alexander Fleming (1881-1955) que estava estudando o fungo Penicillium notatum. A penicilina é um antibiótico, isto é, um composto que é usado para combater as bactérias que causam infecções. Sua descoberta foi um dos fatos mais importantes da ciência, pois ela ajudou a salvar milhares de vidas. Até hoje é um dos remédios mais produzidos no mundo.
Depois que os princípios ativos dos produtos naturais são encontrados, eles passam a ser sintetizados em laboratório. Dessa maneira, não é mais necessário explorar a natureza para se obter o composto. Os fármacos também são obtidos a partir do estudo da doença. Então, se pensa em uma molécula que possa combater essa doença e se tenta maneiras de sintetizá-la.
Mas, até ir para uma farmácia, os compostos precisam passar por vários testes realizadas por organizações de saúde como a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Além disso, é importante que o fármaco seja prescrito por um médico, portanto, nada de se automedicar. O médico é o profissional que avalia a doença e que prescreve a dose certa de um medicamento.
Nessa atividade interativa você poderá saber um pouco mais sobre os medicamentos
A grande maioria das pessoas não sabe os efeitos que uma dose elevada ou que um medicamento tomado de maneira incorreta pode causar, portanto, há um grande risco relacionado com a automedicação, como o desenvolvimento de alergias e de outros sintomas que não existiam antes. Mas, infelizmente, para vender mais, as indústrias farmacêuticas acabam incentivando a automedicação, tanto que há muitas propagandas de medicamentos, mas um simples remédio para gripe pode causar vários transtornos se for tomado de forma errada, principalmente numa dose maior que a recomendada.
Alguns remédios são vendidos sem receita médica, mas os mais perigosos são tarjados. Os com tarja vermelha só podem ser vendidos com a receita médica, e os com tarja preta, além da receita, exigem um controle sobre a quantidade a ser consumida.
Faça a atividade interativa para verificar se você aprendeu sobre os medicamentos.