Marte é um mundo frio e deserto. Seu diâmetro é metade do da Terra e, da mesma forma que o nosso planeta, tem estações do ano, vulcões e clima. No entanto, sua atmosfera é muito fina e isso faz com que a água líquida não consiga existir por muito tempo na superfície.
O nome do planeta Marte corresponde ao deus da guerra na mitologia romana. O planeta ganhou esse nome provavelmente por causa da sua cor avermelhada.
Embora seja difícil ver detalhes da superfície de Marte a partir da Terra, observações de telescópios mostram que ele apresenta características de mudança de estações. Por décadas as pessoas especularam se as áreas claras e escuras em Marte eram vegetação ou se Marte seria um lugar onde formas de vida pudessem existir. Quando, em 1965, a espaçonave Mariner 4 passou perto de Marte, muitos ficaram decepcionados ao ver fotografias de sua superfície seca e cheia de crateras. Marte parecia um planeta morto.
Outras missões mostraram, no entanto, que Marte é um membro complexo do Sistema Solar e apresenta diversos mistérios que precisam ser resolvidos.
Tal como acontece com outros planetas do Sistema Solar (Mercúrio, Vênus e Terra), a superfície de Marte é constantemente alterada por atividade de vulcões, impactos, movimento da crosta terrestre e efeitos atmosféricos, como tempestades de poeira.
Marte frequentemente aparece avermelhado, pois sua superfície é composta por minerais ricos em ferro que, essencialmente, enferrujam (ou oxidam). O pó desses minerais é expulso para a atmosfera deixando-a com uma aparência avermelhada.
Tal como a Terra, Marte possui variações de estação por causa da inclinação do seu eixo de rotação em relação ao plano da sua órbita. Como a órbita de Marte é ligeiramente elíptica, sua distância em relação ao Sol varia ao longo do ano de Marte. Isso afeta, também, o clima do planeta.
Marte possui a maior montanha vulcânica no Sistema Solar: o Monte Olimpo. Ele também possui um espetacular sistema de canyons no equador, os Vales Marineris.
Os cientistas acreditam que Marte sofreu enormes inundações cerca de 3,5 bilhões de anos atrás. No entanto, ainda não foi determinado de onde a água dessa antiga inundação veio, quanto tempo durou, nem para onde ia. Em 2002, a sonda Mars Odyssey da NASA detectou depósitos polares ricos em hidrogênio, que indicam a existência de grandes quantidades de gelo e água próximo da superfície. Hidrogênio foi também observado em outras áreas.
Em 2004 a NASA enviou dois rovers (robôs semelhantes a pequenos carros), o Spirit e o Opportunity, para explorar o planeta. Ambos encontravam evidências que sugeriam que água líquida esteve presente em Marte no passado. Atualmente, as baixas temperaturas de Marte e sua fina atmosfera não permitem que água líquida exista na superfície por muito tempo. Desvendar a história da água em Marte é importante para conhecer a história climática do planeta, o que vai nos ajudar a entender a evolução de todos os planetas. Acredita-se que a água seja um ingrediente essencial para a vida. Evidências de sua presença no passado de Marte pode conter pistas sobre se o planeta foi, em algum momento, um hábitat propício para a vida.
Em 2008, a nave espacial Phoenix encontrou gelo (de água) nos polos marcianos. Phoenix também observou precipitação, ou seja, neve caindo de nuvens. Esses dados combinados com experiências químicas realizadas no solo levaram os cientistas a acreditar que o local de pouso de Phoenix teve um clima mais úmido e quente em um passado recente (nos últimos milhões de anos). Ainda não foi confirmado se as amostras de solo analisadas por Phoenix contêm algum composto à base de carbono orgânico. Pesquisas mais amplas devem esperar até que o rover Curiosity examine as rochas e solos marcianos para determinar os processos geológicos que os formaram e aprender mais sobre a habilidade do planeta de sustentar vida.
Marte é um mundo frio e deserto. Seu diâmetro é metade do da Terra e, da mesma forma que o nosso planeta, tem estações do ano, vulcões e clima. No entanto, sua atmosfera é muito fina e isso faz com que a água líquida não consiga existir por muito tempo na superfície.
O nome do planeta Marte corresponde ao deus da guerra na mitologia romana. O planeta ganhou esse nome provavelmente por causa da sua cor avermelhada.
Por décadas as pessoas especularam se as áreas claras e escuras em Marte eram vegetação ou se Marte seria um lugar onde formas de vida pudessem existir (Foto: NASA)
Embora seja difícil ver detalhes da superfície de Marte a partir da Terra, observações de telescópios mostram que ele apresenta características de mudança de estações. Por décadas as pessoas especularam se as áreas claras e escuras em Marte eram vegetação ou se Marte seria um lugar onde formas de vida pudessem existir. Quando, em 1965, a espaçonave Mariner 4 passou perto de Marte, muitos ficaram decepcionados ao ver fotografias de sua superfície seca e cheia de crateras. Marte parecia um planeta morto.
Outras missões mostraram, no entanto, que Marte é um membro complexo do Sistema Solar e apresenta diversos mistérios que precisam ser resolvidos.
Tal como acontece com outros planetas do Sistema Solar (Mercúrio, Vênus e Terra), a superfície de Marte é constantemente alterada por atividade de vulcões, impactos, movimento da crosta terrestre e efeitos atmosféricos, como tempestades de poeira.
Marte frequentemente aparece avermelhado, pois sua superfície é composta por minerais ricos em ferro que, essencialmente, enferrujam (ou oxidam). O pó desses minerais é expulso para a atmosfera deixando-a com uma aparência avermelhada.
Tal como a Terra, Marte possui variações de estação por causa da inclinação do seu eixo de rotação em relação ao plano da sua órbita. Como a órbita de Marte é ligeiramente elíptica, sua distância em relação ao Sol varia ao longo do ano de Marte. Isso afeta, também, o clima do planeta.
Monte Olimpo de Marte (Fonte: NASA)
Marte possui a maior montanha vulcânica no Sistema Solar: o Monte Olimpo. Ele também possui um espetacular sistema de canyons no equador, os Vales Marineris.
Os cientistas acreditam que Marte sofreu enormes inundações cerca de 3,5 bilhões de anos atrás. No entanto, ainda não foi determinado de onde a água dessa antiga inundação veio, quanto tempo durou, nem para onde ia. Em 2002, a sonda Mars Odyssey da NASA detectou depósitos polares ricos em hidrogênio, que indicam a existência de grandes quantidades de gelo e água próximo da superfície. Hidrogênio foi também observado em outras áreas.
O rover Opportunity da NASA (Fonte: NASA)
Em 2004 a NASA enviou dois rovers (robôs semelhantes a pequenos carros), o Spirit e o Opportunity, para explorar o planeta. Ambos encontravam evidências que sugeriam que água líquida esteve presente em Marte no passado. Atualmente, as baixas temperaturas de Marte e sua fina atmosfera não permitem que água líquida exista na superfície por muito tempo. Desvendar a história da água em Marte é importante para conhecer a história climática do planeta, o que vai nos ajudar a entender a evolução de todos os planetas. Acredita-se que a água seja um ingrediente essencial para a vida. Evidências de sua presença no passado de Marte pode conter pistas sobre se o planeta foi, em algum momento, um hábitat propício para a vida.
Ilustração do pouso do Phoenix na superfície marciana (Fonte: NASA)
Em 2008, a nave espacial Phoenix encontrou gelo (de água) nos polos marcianos. Phoenix também observou precipitação, ou seja, neve caindo de nuvens. Esses dados combinados com experiências químicas realizadas no solo levaram os cientistas a acreditar que o local de pouso de Phoenix teve um clima mais úmido e quente em um passado recente (nos últimos milhões de anos). Ainda não foi confirmado se as amostras de solo analisadas por Phoenix contêm algum composto à base de carbono orgânico. Pesquisas mais amplas devem esperar até que o rover Curiosity examine as rochas e solos marcianos para determinar os processos geológicos que os formaram e aprender mais sobre a habilidade do planeta de sustentar vida.