Anabolizantes sintéticos
Logo depois da descoberta da testosterona, pesquisadores suíços conseguiram produzir em laboratório uma substância muito semelhante à ela que, passou a ser chamada de testosterona sintética. Assim, o homem obteve a capacidade de produzir quantidades ilimitadas do hormônio masculino. Essas descobertas permitiram uma grande avanço no tratamento de muitas doenças humanas causadas pela deficiência na produção de testosterona natural ou doenças cujos efeitos poderiam ser reduzidos com um aumento da testosterona corpórea.
No entanto, além de promover o desenvolvimento de tratamentos médicos, a testosterona sintética passou a ser utilizada por atletas de levantamento de peso. Durante as décadas de 50 e 60 a testosterona sintética virou febre entre os atletas de uma maneira geral. Com o uso dessa substância, eles conseguiam obter, com uma incrível rapidez, um aumento significativo da massa e da força muscular, o que melhorava muito o seu desempenho nas competições.
O aumento da procura pela testosterona sintética provocou um aumento da sua produção no mercado e também a procura por novas substâncias sintéticas que tivessem os mesmos efeitos anabólicos. No entanto, junto com o aumento do consumo dessas substâncias, os efeitos colaterais causados pelo seu uso começaram a ser descobertos.
Naturalmente, a testosterona não age apenas promovendo a hipertrofia muscular e o aumento de força. Ela possui inúmeras outras funções no corpo humano. Assim, era de se esperar que a administração dos anabolizantes sintéticos provocasse outros efeitos além do aumento da massa e da força muscular.
Infarto, envelhecimento da pele, destruição dos neurônios do cérebro, queda de cabelo, câncer de próstata e ovário, diminuição dos seios (no caso das mulheres), problemas de pele, menstruação irregular ou ausência de menstruação, são alguns dos efeitos provocados pelo consumo de anabolizantes sintéticos sem orientação médica.
Só em 1974 o Comitê Olímpico Internacional (COI) proibiu o uso de anabolizantes pelos atletas, na tentativa de diminuir tanto os problemas de saúde provocados pelo seu uso, quanto promover competições mais justas, visto que nem todo atleta fazia uso dessas substâncias.
A venda de anabolizantes sintéticos sem prescrição médica também é proibida. Teoricamente essa proibição deveria impedir o consumo dessas substâncias tanto pelos atletas quanto pelas outras pessoas que usam esses hormônios sintéticos com objetivos estéticos e não esportivos.
O padrão de beleza atual incentiva desde regimes absurdos para garantir um corpo esquelético até o consumo de anabolizantes para conseguir um corpo exageradamente musculoso. Nos últimos anos tem aumentado o consumo de anabolizantes sintéticos entre os jovens e adolescentes que desejam obter rapidamente um corpo malhado. A compra dessas substâncias é facilitada pela falta de fiscalização e o seu uso é incentivado pela aparência saudável de quem as utiliza.
Mas lembre-se: as aparências enganam! Os efeitos colaterais produzidos pelos anabolizantes sintéticos aparecem lentamente e muitas vezes quando o problema é percebido, já está em um estágio tão avançado que não há mais nenhuma possibilidade de cura, podendo provocar a morte do usuário rapidamente.
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