Você sabe o que é uma vacina?
Você pode até não saber do que ela é feita ou como ela funciona, mas tenho certeza que já viu ou pelo menos já ouviu falar de uma vacina. Talvez você não se lembre muito bem, afinal, tomamos a maioria das vacinas logo nos nossos primeiros meses de vida. Mal chegamos ao mundo e lá vem a enfermeira com aquele agulhão ou com algumas gotinhas bem amargas!!!
Mas saiba que foi para o seu bem!!
Graças a invenção das vacinas houve uma redução tremenda tanto da mortalidade infantil quanto da mortalidade de indivíduos adultos devido a parasitas causadores de moléstias fatais.
Hepatite, gripe, catapora, pneumonia bacteriana, tuberculose, paralisia infantil, tétano, difteria, coqueluche, sarampo, rubéola e caxumba são algumas das doenças evitadas através da vacinação infantil.
De maneira geral, as vacinas têm a capacidade de proteger um indivíduo contra uma doença causada por algum microrganismo. Existem dois tipos de vacinas: aquelas que promovem a ativação do nosso sistema de defesa; e aquelas que agem diretamente sobre o patógeno ou sobre alguma toxina produzida por ele, eliminando-os do organismo sem incomodar as células do sistema de defesa. Quando o sistema de defesa está envolvido, a vacinação é chamada de ativa e, quando este não entra em atividade a vacinação é passiva.
No caso da vacinação ativa, a vacina possui na sua composição alguma substância produzida ou que faz parte da estrutura do parasita causador da doença. Essas substâncias específicas de cada parasita estimulam o nosso sistema de defesa sem que haja uma grande reação imunológica, evitando os sintomas mais severos da doença. Assim, quando tomamos uma vacina, quase não percebemos, mas o nosso sistema imune está trabalhando muito, reconhecendo as substâncias invasoras, eliminando-as rapidamente e adquirindo uma memória sobre as características daquele microrganismo. Se algum dia esse patógeno resolver infectar o organismo pra valer, as células do sistema imune o reconhecerão e rapidamente irão destruí-lo sem causar muitos prejuízos para o funcionamento de todo o corpo.
Já na vacinação passiva, não há o desenvolvimento dessa memória imunológica. Assim, se após a eliminação do patógeno ou da toxina produzida por ele, o organismo for infectado novamente, a doença se manifestará normalmente, como se nenhuma vacina tivesse sido administrada anteriormente. Não há prevenção das doenças com esse tipo de vacina. Um exemplo de vacinação passiva é a utilização de soros antiofídicos quando ocorre algum ferimento provocado por mordidas de cobras venenosas ou escorpiões.
A vacinação passiva é importante quando as manifestações da doença são muito rápidas e podem levar o indivíduo à morte, não havendo tempo suficiente para que o sistema de defesa seja ativado.
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