Sistema imunológico
O sistema imune reconhece certos antígenos quando eles invadem o corpo. Os antígenos mais comuns são toxinas produzidas por bactérias e capas de vírus. Muitas substâncias são antígenos para uma pessoa e não para outra. As glicoproteínas nas células do seu fígado, por exemplo, não são um antígeno para você, mas se injetadas em outra pessoa poderiam agir como antígenos para ela.
Enquanto isso, as células que haviam sido infectadas pelos vírus também são destruídas pelo sistema imune. Quando a infecção está sob controle, células supressoras fazem com que a resposta imune pare. Os antígenos são eliminados, assim como a maior parte dos linfócitos.
Entretanto, alguns linfócitos têm vida longa, e permanecem por muito tempo no organismo, guardando a memória imune de um antígeno específico.
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Na primeira vez que um organismo entra em contato com um determinado antígeno, diz-se que ele desenvolve uma resposta imune primária. Se o mesmo antígeno entra novamente no corpo, o sistema imune desenvolve uma resposta secundária, muito mais rápida e eficiente que a primeira, pois ele guardou memória do antígeno e pode produzir anticorpos com maior eficácia.
O sistema imune é tão sensível que é capaz de fazer com que, em casos específicos, uma mulher grávida reconheça como antígeno o sangue do filho que está gerando! Isso provoca uma doença chamada de eritroblastose fetal. |
Curiosidade: Alguns órgãos transplantados são rejeitados pelo organismo que os recebe. Em algumas pessoas, desenvolvem-se doenças nas quais suas próprias células não são reconhecidas e são tidas como estranhas por seu sistema imune. Saiba mais sobre estes problemas clicando aqui.