Vacinas e soros
Na vacinação, são inoculados somente pedaços do organismo patógeno, ou mesmo o organismo inteiro, mas numa forma mais branda, de modo que não seja capaz de causar a doença. Assim, há um estímulo do sistema imune, provocando uma resposta primária, com produção de células de memória imune. Por isso algumas vacinas podem provocar sintomas como febre e mal estar, consequências da atividade do sistema imune. Em compensação, da próxima vez que o organismo entrar em contato com os mesmos antígenos, haverá resposta imune secundária, bem rápida e eficiente. Este processo é denominado imunização ativa.
No caso de um antígeno ser tão agressivo a ponto do organismo ter poucas chances de se defender, os anticorpos são inoculados diretamente. São os chamados soros, bem diferentes das vacinas, como os que são aplicados em pessoas que sofreram picadas de cobras. O soro antiofídico é produzido através da imunização de cavalos. Inicialmente, inocula-se uma pequena quantidade de veneno de cobra no animal, e progressivamente essa quantidade vai sendo aumentada. Após algumas semanas, o cavalo produz quantidades cada vez maiores de anticorpos sempre que recebe uma dose de veneno. Então, seu sangue é retirado e os anticorpos são purificados. Como a resposta imune do cavalo também é específica, existe um soro para cada tipo de cobra. Por isso, se for possível identificar a espécie de serpente que picou a pessoa, o tratamento pode ser mais adequado. Senão, há o soro que contém anticorpos para os tipos mais comuns de cobras peçonhentas, mas este não é tão eficiente. Este processo é denominado imunização passiva.
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