Figura controvertida, polêmica e arrebatadora de opiniões a favor ou em contra, com certeza você já deve ter ouvido falar dele. Presidente da Venezuela desde 1999, Hugo Rafael Chávez Frías, mais conhecido como Hugo Chávez, ultimamente tem sido notícia devido à sua enfermidade, um câncer. Nesta página faremos um perfil deste que é, atualmente, uma das figuras políticas mais destacadas do continente americano.
Nascido em 28 de julho de 1954, em Sabaneta, noroeste da Venezuela, é o 56º presidente deste país, ocupando este cargo desde o dia 02 de fevereiro de 1999. Militar de formação, ingressou no Exército em 1971, desenvolvendo concomitantemente atividades políticas, o que o levou a fundar, em 1982, o Movimiento Bolivariano Revolucionario 200 (MBR200), assim nomeado em homenagem ao general Simón Bolívar, militar e político venezuelano responsável pela independência de vários países latino-americanos: Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e da própria Venezuela.
Foi por este movimento que Chávez tomou a sua primeira ação política de relevo. Em 1992, com outros militares do MBR200, tentou um golpe de Estado contra o presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez, golpe que fracassou e pelo qual Chávez foi preso por dois anos. Anistiado pelo presidente que substituiu Pérez, Rafael Caldera, Chávez não abandona a política e adota uma postura mais democrática, lançando-se como candidato a presidente nas eleições de 1998.
Ganhador destas eleições, Chávez levou a cabo o que denominou de Revolução Bolivariana. Elaborada conforme os ideais de Bolívar, propõe um sistema político específico para a América Latina, que resolvesse as contradições e problemas sociais e econômicos deste continente. A Revolução Bolivariana teria, como propósito, a implantação de um novo socialismo, em contraposição às interferências dos países ricos do Hemisfério Norte, pois, conforme Chávez, são países que sempre visaram o lucro e a exploração do capital, ao interferir no continente e ao explorá-lo economicamente.
As políticas e reformas implantadas por Chávez conforme este projeto geraram uma polarização política da sociedade venezuelana, dividindo-a entre os que apoiam ao presidente, geralmente os de classe social mais baixa da sociedade, e os que discordam de sua política, principalmente os de classe média e alta da sociedade. Essa polarização tem provocado intensos enfrentamentos que não se dão somente no âmbito político, mas também em protestos e manifestações, que com frequência geram situações de violência.
Chávez fortaleceu o papel do presidente e a presença do Estado na economia e na vida das pessoas. Suas políticas sociais a favor dos menos favorecidos e o forte gerenciamento do governo na economia provocou resseção econômica e engessamento de alguns setores econômicos, conforme afirmam os seus críticos. Ademais, sua política não gerou descontentamento somente em seu país, mas em vários países com empresas na Venezuela, ao nacionalizar bancos e empresas de setores estratégicos da economia.
Com essa política, os Estados Unidos se colocaram como um dos principais críticos de Chávez, muitas vezes provocados pelo próprio presidente venezuelano, que sempre declarou este país inimigo da América Latina. Ademais, o posicionamento político de Chávez com figuras consideradas inimigas dos EUA, como o ex-presidente cubano, Fidel Castro, e o atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, além de um suposto envolvimento dos EUA no golpe fracassado contra Chávez, em 2002, fortaleceram o afastamento da Venezuela dos EUA.
Entretanto sua presença no noticiário, atualmente, se deve ao fato de um diagnóstico de um câncer. Operado em junho do ano passado, em Havana, de um tumor na zona pélvica, em março de 2012 voltou a ser operado de um tumor recorrente do primeiro que foi retirado. Há rumores, de documentos obtidos de uma agência secreta privada, de que o presidente venezuelano não teria mais do que um ano de vida. Qualquer que seja as consequências destas operações, o fato é que Chávez é uma das figuras políticas mais importantes atualmente em nosso continente, seja pelo trabalho realizado seja por suas posições políticas tomadas.
Figura controvertida, polêmica e arrebatadora de opiniões a favor ou em contra, com certeza você já deve ter ouvido falar dele. Presidente da Venezuela desde 1999, Hugo Rafael Chávez Frías, mais conhecido como Hugo Chávez, ultimamente tem sido notícia devido à sua enfermidade, um câncer. Nesta página faremos um perfil deste que é, atualmente, uma das figuras políticas mais destacadas do continente americano.
Nascido em 28 de julho de 1954, em Sabaneta, noroeste da Venezuela, é o 56º presidente deste país, ocupando este cargo desde o dia 02 de fevereiro de 1999. Militar de formação, ingressou no Exército em 1971, desenvolvendo concomitantemente atividades políticas, o que o levou a fundar, em 1982, o Movimiento Bolivariano Revolucionario 200 (MBR200), assim nomeado em homenagem ao general Simón Bolívar, militar e político venezuelano responsável pela independência de vários países latino-americanos: Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e da própria Venezuela.
Foi por este movimento que Chávez tomou a sua primeira ação política de relevo. Em 1992, com outros militares do MBR200, tentou um golpe de Estado contra o presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez, golpe que fracassou e pelo qual Chávez foi preso por dois anos. Anistiado pelo presidente que substituiu Pérez, Rafael Caldera, Chávez não abandona a política e adota uma postura mais democrática, lançando-se como candidato a presidente nas eleições de 1998.
Ganhador destas eleições, Chávez levou a cabo o que denominou de Revolução Bolivariana. Elaborada conforme os ideais de Bolívar, propõe um sistema político específico para a América Latina, que resolvesse as contradições e problemas sociais e econômicos deste continente. A Revolução Bolivariana teria, como propósito, a implantação de um novo socialismo, em contraposição às interferências dos países ricos do Hemisfério Norte, pois, conforme Chávez, são países que sempre visaram o lucro e a exploração do capital, ao interferir no continente e ao explorá-lo economicamente.
As políticas e reformas implantadas por Chávez conforme este projeto geraram uma polarização política da sociedade venezuelana, dividindo-a entre os que apoiam ao presidente, geralmente os de classe social mais baixa da sociedade, e os que discordam de sua política, principalmente os de classe média e alta da sociedade. Essa polarização tem provocado intensos enfrentamentos que não se dão somente no âmbito político, mas também em protestos e manifestações, que com frequência geram situações de violência.
Chávez fortaleceu o papel do presidente e a presença do Estado na economia e na vida das pessoas. Suas políticas sociais a favor dos menos favorecidos e o forte gerenciamento do governo na economia provocou resseção econômica e engessamento de alguns setores econômicos, conforme afirmam os seus críticos. Ademais, sua política não gerou descontentamento somente em seu país, mas em vários países com empresas na Venezuela, ao nacionalizar bancos e empresas de setores estratégicos da economia.
Com essa política, os Estados Unidos se colocaram como um dos principais críticos de Chávez, muitas vezes provocados pelo próprio presidente venezuelano, que sempre declarou este país inimigo da América Latina. Ademais, o posicionamento político de Chávez com figuras consideradas inimigas dos EUA, como o ex-presidente cubano, Fidel Castro, e o atual presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, além de um suposto envolvimento dos EUA no golpe fracassado contra Chávez, em 2002, fortaleceram o afastamento da Venezuela dos EUA.
Entretanto sua presença no noticiário, atualmente, se deve ao fato de um diagnóstico de um câncer. Operado em junho do ano passado, em Havana, de um tumor na zona pélvica, em março de 2012 voltou a ser operado de um tumor recorrente do primeiro que foi retirado. Há rumores, de documentos obtidos de uma agência secreta privada, de que o presidente venezuelano não teria mais do que um ano de vida. Qualquer que seja as consequências destas operações, o fato é que Chávez é uma das figuras políticas mais importantes atualmente em nosso continente, seja pelo trabalho realizado seja por suas posições políticas tomadas.