Para quem não sabe a definição, hackers são pessoas que se dedicam a conhecer profundamente e modificar aspectos internos de programas, redes e dispositivos de computador. Com isso, desenvolvem um talento fora do comum, capaz de alcançar soluções e efeitos que ultrapassam os limites do funcionamento regular dos sistemas planejados por seus criadores. Poderia ser até uma profissão, caso grande parte dos hackers não usasse seus conhecimentos para invadir redes, programas e sistemas alheios, até mesmo do governo - o que, legalmente, se configura como crime.
As habilidades citadas acima são muito úteis quando usadas com algum direcionamento positivo. É o que, parece, o governo norte-americano tem intenção de fazer. Recentemente, o conselheiro do presidente dos EUA, John Arquilla, disse a um jornal inglês que o Departamento de Defesa do país pretende contratar cem hackers, especialmente russos, para aplicar o que sabem, combatendo o terrorismo e projetando sistemas de segurança para agências governamentais.
O conselheiro diz que os Estados Unidos não estão indo bem na “corrida cibernética global” porque, ao invés de investir em estratégias mais econômicas e eficientes, como a utilização de especialistas (hackers, por exemplo), "preferem gastar bilhões de dólares em armamentos pesados de guerra, como tanques, aviões e porta-aviões inúteis", em suas palavras.
Arquilla disse que já contratou diversos hackers influentes e está em contato com outros tantos. Sua opção por russos e asiáticos se dá porque, segundo ele, tratam-se dos melhores decifradores de códigos do mundo. Em 2008, o Pentágono sofreu um ataque cibernético por parte de hackers russos, o que, segundo o próprio Departamento de Defesa norte-americano, representou uma ameaça real, sem precedentes, à segurança nacional; os hackers russos invadiram uma rede supersecreta, que coordenava campanhas militares no Afeganistão e no Iraque.
O conselheiro de Barack Obama conta, ainda, que levou um desses hackers para conhecer o diretor geral de uma grande empresa, a fim de analisar as fraquezas dos sistemas de informação da companhia: o rapaz conseguiu invadir o sistema em poucos minutos!
Por parte dos hackers, a iniciativa parece ser interessante. Um russo conhecido como Zeus disse que trabalharia com os norte-americanos se recebesse um salário justo, boas condições de vida e não fosse obrigado a exercer ações contra seu próprio país. Outro disse que cooperar com os EUA pode ser um grande risco, mas também pode ser bastante estável e lucrativo.
Na verdade, essa ideia pode se mostrar bem inteligente e mais eficaz do que os atuais meios de combater a “ciberguerra”, condenando e prendendo os hackers que são descobertos – o que não é tão fácil assim. De acordo com Arquilla, “o controle político e militar será muito mais eficiente quando os principais hackers trabalharem para nós. Eles estão sendo processados e colocados na cadeia; é ao mesmo tempo ridículo e preocupante”, diz. Ao invés de processá-los por um conhecimento que possuem, a ideia é incentivar e usar tal recurso ao favor do governo.
Para quem não sabe a definição, hackers são pessoas que se dedicam a conhecer profundamente e modificar aspectos internos de programas, redes e dispositivos de computador. Com isso, desenvolvem um talento fora do comum, capaz de alcançar soluções e efeitos que ultrapassam os limites do funcionamento regular dos sistemas planejados por seus criadores. Poderia ser até uma profissão, caso grande parte dos hackers não usasse seus conhecimentos para invadir redes, programas e sistemas alheios, até mesmo do governo - o que, legalmente, se configura como crime.
As habilidades citadas acima são muito úteis quando usadas com algum direcionamento positivo. É o que, parece, o governo norte-americano tem intenção de fazer. Recentemente, o conselheiro do presidente dos EUA, John Arquilla, disse a um jornal inglês que o Departamento de Defesa do país pretende contratar cem hackers, especialmente russos, para aplicar o que sabem, combatendo o terrorismo e projetando sistemas de segurança para agências governamentais.
O conselheiro diz que os Estados Unidos não estão indo bem na “corrida cibernética global” porque, ao invés de investir em estratégias mais econômicas e eficientes, como a utilização de especialistas (hackers, por exemplo), "preferem gastar bilhões de dólares em armamentos pesados de guerra, como tanques, aviões e porta-aviões inúteis", em suas palavras.
Arquilla disse que já contratou diversos hackers influentes e está em contato com outros tantos. Sua opção por russos e asiáticos se dá porque, segundo ele, tratam-se dos melhores decifradores de códigos do mundo. Em 2008, o Pentágono sofreu um ataque cibernético por parte de hackers russos, o que, segundo o próprio Departamento de Defesa norte-americano, representou uma ameaça real, sem precedentes, à segurança nacional; os hackers russos invadiram uma rede supersecreta, que coordenava campanhas militares no Afeganistão e no Iraque.
O conselheiro de Barack Obama conta, ainda, que levou um desses hackers para conhecer o diretor geral de uma grande empresa, a fim de analisar as fraquezas dos sistemas de informação da companhia: o rapaz conseguiu invadir o sistema em poucos minutos!
Por parte dos hackers, a iniciativa parece ser interessante. Um russo conhecido como Zeus disse que trabalharia com os norte-americanos se recebesse um salário justo, boas condições de vida e não fosse obrigado a exercer ações contra seu próprio país. Outro disse que cooperar com os EUA pode ser um grande risco, mas também pode ser bastante estável e lucrativo.
Na verdade, essa ideia pode se mostrar bem inteligente e mais eficaz do que os atuais meios de combater a “ciberguerra”, condenando e prendendo os hackers que são descobertos – o que não é tão fácil assim. De acordo com Arquilla, “o controle político e militar será muito mais eficiente quando os principais hackers trabalharem para nós. Eles estão sendo processados e colocados na cadeia; é ao mesmo tempo ridículo e preocupante”, diz. Ao invés de processá-los por um conhecimento que possuem, a ideia é incentivar e usar tal recurso ao favor do governo.