LED: luz que gasta menos!
Há cerca de 130 anos, um gênio chamado Thomas Edison teve uma ideia brilhante: obter luz a partir da energia elétrica. Para isto, utilizou filamentos metálicos, pois sabia que os metais são bons condutores de corrente elétrica.
Ele realizou muitos testes até chegar no filamento ideal: o metal tungstênio. Depois de muito trabalho, conseguiu atingir seu objetivo e, em 1879, inventou a lâmpada elétrica. Para comemorar e demonstrar seu feito para o público, iluminou uma rua inteira, que ficava próxima ao seu laboratório.
A ideia de Edison mudou o mundo! Hoje é difícil imaginar nossa vida sem eletricidade e, consequentemente, sem a lâmpada elétrica.
Mas muita energia é dissipada quando acendemos uma lâmpada, especialmente por causa do aquecimento. Atualmente, muitos cientistas estão trabalhando para diminuir esta perda.
Pesquisadores criaram o chamado diodo orgânico de emissão de luz ( LED – sigla em inglês), um dispositivo que é capaz de emitir uma luz brilhante quando ligado à corrente elétrica. Este dispositivo tem a grande vantagem de não esquentar. Assim, a energia não é dissipada na forma de calor e é melhor aproveitada.
Além de gastar menos energia e produzir uma luz mais parecida com a emitida pelo sol, este novo material tem uma grande durabilidade. Pode ser aplicado em lâminas muito finas, podendo ser utilizado em utensílios que ficam em paredes, tetos e móveis. Também pode ser aplicado em plásticos e vidros, criando áreas de iluminação com custos bem baixos.
Mas, do que é feito este material?
Os cientistas utilizaram polímeros orgânicos que conduzem eletricidade. Alguns destes polímeros já são usados em telefones celulares e aparelhos de MP3, produzindo uma luz branca. Mas, este novo polímero é muito sensível e deixa de funcionar com a mínima contaminação. Então, atualmente, os cientistas estão procurando uma forma de obtê-lo sem nenhuma impureza.