Se você já teve a oportunidade de estudar nossas páginas sobre os períodos históricos, muito provavelmente irá se lembrar de que o surgimento da escrita, na Mesopotâmia, por volta de quatro mil anos antes de Cristo, simboliza a passagem da Pré-História para a História. Com o surgimento da escrita, os povos puderam registrar sua história, ideias e modos de vida de uma maneira inteiramente nova, pois, antes disso, tais registros se limitavam a expressões artísticas, como a arte rupestre e pinturas de objetos de cerâmica.
A primeira forma de escrita de que se tem conhecimento foi a chamada “escrita cuneiforme”, desenvolvida na região sul da Mesopotâmia, onde atualmente fica o Iraque. O termo “cuneiforme” deriva do latim “cuneus”, que significa “cunha”. Essa escrita era realizada por meio da incisão de madeira na argila úmida, dando-lhe forma de símbolos. A princípio, esses símbolos serviam para registrar acordos comerciais, negociações de paz e registros matrimoniais. Mas pouquíssimas pessoas dominavam essa técnica. Elas recebiam o nome de “escribas”, que geralmente estavam a serviço dos governos locais e eram extremamente relevantes naquelas sociedades. O domínio das primeiras técnicas de escrita exigia muito tempo de preparação.
Os responsáveis pelo desenvolvimento da escrita cuneiforme foi a Civilização Suméria, que durou, aproximadamente, de 3300 a 2000 a.C.. A princípio, a escrita suméria consistia num conjunto de figuras simples (pictogramas) produzidas com sinetes cilíndricos pressionados contra a argila. Nessa forma mais antiga, os sinais utilizados pela escrita representavam objetos ou conceitos. Por exemplo, era possível que houvesse símbolos para representar o gado, a realeza ou alguma divindade. Com o passar do tempo, no entanto, a escrita suméria começou a tornar-se mais sofisticada, até atingir o modelo que os historiadores denominam “cuneiforme”. A partir de então, os símbolos (e conjuntos de símbolos) já não representavam apenas objetos e conceitos, mas fonemas (e conjuntos de fonemas). Determinados símbolos representavam certos sons e sílabas. E o arranjo de alguns desses símbolos formavam palavras.
Além dos sumérios, a escrita cuneiforme foi utilizada por quase três mil anos por diversos outros povos que habitaram a Mesopotâmia, como os acadianos, os babilônicos, os hititas e os assírios. Milhares de anos depois, ainda é assim que a escrita é produzida, inclusive no Brasil. Cada letra representa um determinado som. Uma vez unidas, essas letras passam a constituir sílabas e, depois, palavras. As palavras representam objetos, pessoas, conceitos e emoções. Felizmente, já não é preciso escrever com sinetes cilíndricos em tabletes de argila, nem tampouco cozê-los ao sol para que a escrita não se apague.
Se você já teve a oportunidade de estudar nossas páginas sobre os períodos históricos, muito provavelmente irá se lembrar de que o surgimento da escrita, na Mesopotâmia, por volta de quatro mil anos antes de Cristo, simboliza a passagem da Pré-História para a História. Com o surgimento da escrita, os povos puderam registrar sua história, ideias e modos de vida de uma maneira inteiramente nova, pois, antes disso, tais registros se limitavam a expressões artísticas, como a arte rupestre e pinturas de objetos de cerâmica.
A escrita cuneiforme era produzida por meio da incisão de madeira na argila úmida
A primeira forma de escrita de que se tem conhecimento foi a chamada “escrita cuneiforme”, desenvolvida na região sul da Mesopotâmia, onde atualmente fica o Iraque. O termo “cuneiforme” deriva do latim “cuneus”, que significa “cunha”. Essa escrita era realizada por meio da incisão de madeira na argila úmida, dando-lhe forma de símbolos. A princípio, esses símbolos serviam para registrar acordos comerciais, negociações de paz e registros matrimoniais. Mas pouquíssimas pessoas dominavam essa técnica. Elas recebiam o nome de “escribas”, que geralmente estavam a serviço dos governos locais e eram extremamente relevantes naquelas sociedades. O domínio das primeiras técnicas de escrita exigia muito tempo de preparação.
Os responsáveis pelo desenvolvimento da escrita cuneiforme foi a Civilização Suméria, que durou, aproximadamente, de 3300 a 2000 a.C.. A princípio, a escrita suméria consistia num conjunto de figuras simples (pictogramas) produzidas com sinetes cilíndricos pressionados contra a argila. Nessa forma mais antiga, os sinais utilizados pela escrita representavam objetos ou conceitos. Por exemplo, era possível que houvesse símbolos para representar o gado, a realeza ou alguma divindade. Com o passar do tempo, no entanto, a escrita suméria começou a tornar-se mais sofisticada, até atingir o modelo que os historiadores denominam “cuneiforme”. A partir de então, os símbolos (e conjuntos de símbolos) já não representavam apenas objetos e conceitos, mas fonemas (e conjuntos de fonemas). Determinados símbolos representavam certos sons e sílabas. E o arranjo de alguns desses símbolos formavam palavras.
Além dos sumérios, a escrita cuneiforme foi utilizada por quase três mil anos por diversos outros povos que habitaram a Mesopotâmia, como os acadianos, os babilônicos, os hititas e os assírios. Milhares de anos depois, ainda é assim que a escrita é produzida, inclusive no Brasil. Cada letra representa um determinado som. Uma vez unidas, essas letras passam a constituir sílabas e, depois, palavras. As palavras representam objetos, pessoas, conceitos e emoções. Felizmente, já não é preciso escrever com sinetes cilíndricos em tabletes de argila, nem tampouco cozê-los ao sol para que a escrita não se apague.