Os incas foram um povo pré-colombiano que habitou a América do Sul. Mais precisamente, eles ocuparam a costa oeste do continente, nas regiões atuais de países como Peru, Equador, Bolívia, Chile, Colômbia e Argentina, especialmente na Cordilheira dos Andes. Os nativos se referiam a esse território de mais de um milhão de quilômetros quadrados pelo nome “Tahuantisuyo”. Curiosamente, quando os europeus chegaram à região, confundiram o significado original do nome “inca”. Os nativos utilizavam essa expressão para se referir ao imperador da região. Porém, os europeus entenderam que “inca” designava toda aquela região ou o povo que a ocupava. Quando pensamos no povo inca, geralmente não nos damos conta de que, na verdade, havia, aproximadamente, uma centena de culturas distintas entre eles, como a quíchua, a aimará e a chimús. Uma prova dessa distinção é o fato de que, entre os incas, cerca de vinte idiomas diferentes eram falados, dependendo da região.
O líder político e religioso dos incas era a mesma pessoa, o imperador. O primeiro deles foi Manco Capac I, que, segundo as lendas locais, era filho de Inti, ninguém menos que o próprio Deus Sol, a mais importante das divindades locais. Essa característica revela um traço importante da política inca: a teocracia. Trata-se de um sistema de governo em que o poder político se fundamenta no poder religioso, geralmente pela encarnação da divindade no governante, como, por exemplo, no Egito Antigo, onde os faraós eram considerados deuses. Entre os incas, o caso era semelhante, pois o imperador era tido como uma divindade.
Em seu período mais próspero, a população inca chegou a reunir mais de 12 milhões de pessoas (alguns autores estimam ter sido 15 milhões de pessoas). Suas cidades possuíam templos, palácios e até água encanada. Algumas delas situavam-se em montanhas, caso, por exemplo, da famosa Machu Picchu. Após a conquista dos incas pelos espanhóis, a cidade ficou esquecida por centenas de anos, até ser redescoberta em 1911. Machu Picchu está localizada no monte Huayana Picchu, não muito distante de Cuzco, a antiga capital e cidade sagrada do império. Até hoje, pesquisadores não sabem ao certo a função desse aglomerado urbano impressionante. Muito provavelmente, tratou-se de um posto avançado de observação, responsável por identificar o avanço de eventuais inimigos contra o centro do império. A misteriosa cidade sagrada ficava incrustrada no topo da montanha, permitindo a seus habitantes uma visão de 360° da região. Curiosamente, as pessoas que andavam nas terras mais abaixo não conseguiam ver a cidade, que ficava oculta no topo da montanha.
Mas, afinal, como os incas viviam? A maioria da população trabalhava com a agricultura. Elas cultivavam, principalmente, milho, batata-doce, abacate, tomate, feijão e batata. Como habitavam regiões muito montanhosas, os incas desenvolveram técnicas sofisticadas de cultivo, plantando em espécies de degraus artificiais que eles criavam nas encostas das montanhas. Curiosamente, os incas foram os únicos povos de toda América Pré-Colombiana a desenvolver algum tipo de pecuária – vale lembrar que os mesoamericanos, por exemplo, tiveram pouquíssimo sucesso na domesticação de animais. No planalto do Peru, os habitantes domesticaram a lhama, o guanaco e a alpaca, companhias inseparáveis dos nativos andinos. Para distribuir os alimentos por toda a extensão do território, os incas criaram uma rede eficiente de estradas, que ligavam o império de norte a sul.
Neste mapa, é possível observar a extensão do território inca em relação à atual configuração política da América do Sul
Os incas foram um povo pré-colombiano que habitou a América do Sul. Mais precisamente, eles ocuparam a costa oeste do continente, nas regiões atuais de países como Peru, Equador, Bolívia, Chile, Colômbia e Argentina, especialmente na Cordilheira dos Andes. Os nativos se referiam a esse território de mais de um milhão de quilômetros quadrados pelo nome “Tahuantisuyo”. Curiosamente, quando os europeus chegaram à região, confundiram o significado original do nome “inca”. Os nativos utilizavam essa expressão para se referir ao imperador da região. Porém, os europeus entenderam que “inca” designava toda aquela região ou o povo que a ocupava. Quando pensamos no povo inca, geralmente não nos damos conta de que, na verdade, havia, aproximadamente, uma centena de culturas distintas entre eles, como a quíchua, a aimará e a chimús. Uma prova dessa distinção é o fato de que, entre os incas, cerca de vinte idiomas diferentes eram falados, dependendo da região.
O líder político e religioso dos incas era a mesma pessoa, o imperador. O primeiro deles foi Manco Capac I, que, segundo as lendas locais, era filho de Inti, ninguém menos que o próprio Deus Sol, a mais importante das divindades locais. Essa característica revela um traço importante da política inca: a teocracia. Trata-se de um sistema de governo em que o poder político se fundamenta no poder religioso, geralmente pela encarnação da divindade no governante, como, por exemplo, no Egito Antigo, onde os faraós eram considerados deuses. Entre os incas, o caso era semelhante, pois o imperador era tido como uma divindade.
Em seu período mais próspero, a população inca chegou a reunir mais de 12 milhões de pessoas (alguns autores estimam ter sido 15 milhões de pessoas). Suas cidades possuíam templos, palácios e até água encanada. Algumas delas situavam-se em montanhas, caso, por exemplo, da famosa Machu Picchu. Após a conquista dos incas pelos espanhóis, a cidade ficou esquecida por centenas de anos, até ser redescoberta em 1911. Machu Picchu está localizada no monte Huayana Picchu, não muito distante de Cuzco, a antiga capital e cidade sagrada do império. Até hoje, pesquisadores não sabem ao certo a função desse aglomerado urbano impressionante. Muito provavelmente, tratou-se de um posto avançado de observação, responsável por identificar o avanço de eventuais inimigos contra o centro do império. A misteriosa cidade sagrada ficava incrustrada no topo da montanha, permitindo a seus habitantes uma visão de 360° da região. Curiosamente, as pessoas que andavam nas terras mais abaixo não conseguiam ver a cidade, que ficava oculta no topo da montanha.
Mas, afinal, como os incas viviam? A maioria da população trabalhava com a agricultura. Elas cultivavam, principalmente, milho, batata-doce, abacate, tomate, feijão e batata. Como habitavam regiões muito montanhosas, os incas desenvolveram técnicas sofisticadas de cultivo, plantando em espécies de degraus artificiais que eles criavam nas encostas das montanhas. Curiosamente, os incas foram os únicos povos de toda América Pré-Colombiana a desenvolver algum tipo de pecuária – vale lembrar que os mesoamericanos, por exemplo, tiveram pouquíssimo sucesso na domesticação de animais. No planalto do Peru, os habitantes domesticaram a lhama, o guanaco e a alpaca, companhias inseparáveis dos nativos andinos. Para distribuir os alimentos por toda a extensão do território, os incas criaram uma rede eficiente de estradas, que ligavam o império de norte a sul.