Na passagem do período Clássico para o Helenístico, a Grécia esteve sob o domínio dos macedônios, que estabeleceram um gigantesco império sobre partes da Europa, Ásia e África, incluindo o Egito, a Mesopotâmia e parte da Índia. Para compreender como a queda dos gregos para os macedônios foi possível, é importante lembrar que, ao longo dos séculos V a.C. e IV a.C., a Grécia atingiu um elevado nível de desenvolvimento econômico e cultural, sobretudo em Atenas. Ao mesmo tempo, no entanto, os gregos vivenciaram uma série de importantes conflitos externos e internos, como as Guerras Médicas e a Guerra do Peloponeso. Esses eventos levaram ao enfraquecimento das cidades gregas, propiciando o seu domínio por outros povos, como os macedônios, liderados por Filipe II.
Vivendo nos Balcãs, a nordeste da Grécia continental, os macedônios possuíam um vínculo antigo com os gregos, pois ambos os povos eram descendentes de invasores indo-europeus, razão pela qual falavam línguas parecidas e adotavam traços culturais semelhantes. Do ponto de vista político, entretanto, havia uma importante diferença entre eles. Se, por um lado, as póleis gregas eram relativamente independentes umas das outras, por outro, os macedônios alcançaram a unificação já no século VII a.C.. Três séculos mais tarde, Filipe II tornou-se rei da Macedônia e organizou um poderoso exército. Aproveitando-se do enfraquecimento das cidades gregas, Filipe II deu início a um bem sucedido movimento de conquista sobre a Grécia. A princípio, os gregos tentaram resistir ao avanço macedônio com uma força de resistência liderada por Atenas e Tebas. Contudo, o esgotamento provocado pelos conflitos travados contra os persas e pelos gregos contra si mesmos fez com que a resistência não durasse muito tempo. Assim, em 338 a.C., na chamada “batalha de Queronéia”, os invasores venceram a resistência local e dominaram a Grécia. Tendo conquistado as cidades gregas, Filipe II voltou sua atenção para a conquista do Império Persa, liderado por Dario III. Entretanto, o rei foi assassinado em 336 a.C., sendo substituído por seu filho, na época com apenas 20 anos de idade: Alexandre, o Grande.
Os diversos conflitos em que se envolveram os gregos ao longo do século V a.C. (como as Guerras Médicas, contra os persas) os tornaram vulneráveis para o avanço macedônico
Na passagem do período Clássico para o Helenístico, a Grécia esteve sob o domínio dos macedônios, que estabeleceram um gigantesco império sobre partes da Europa, Ásia e África, incluindo o Egito, a Mesopotâmia e parte da Índia. Para compreender como a queda dos gregos para os macedônios foi possível, é importante lembrar que, ao longo dos séculos V a.C. e IV a.C., a Grécia atingiu um elevado nível de desenvolvimento econômico e cultural, sobretudo em Atenas. Ao mesmo tempo, no entanto, os gregos vivenciaram uma série de importantes conflitos externos e internos, como as Guerras Médicas e a Guerra do Peloponeso. Esses eventos levaram ao enfraquecimento das cidades gregas, propiciando o seu domínio por outros povos, como os macedônios, liderados por Filipe II.
Vivendo nos Balcãs, a nordeste da Grécia continental, os macedônios possuíam um vínculo antigo com os gregos, pois ambos os povos eram descendentes de invasores indo-europeus, razão pela qual falavam línguas parecidas e adotavam traços culturais semelhantes. Do ponto de vista político, entretanto, havia uma importante diferença entre eles. Se, por um lado, as póleis gregas eram relativamente independentes umas das outras, por outro, os macedônios alcançaram a unificação já no século VII a.C.. Três séculos mais tarde, Filipe II tornou-se rei da Macedônia e organizou um poderoso exército. Aproveitando-se do enfraquecimento das cidades gregas, Filipe II deu início a um bem sucedido movimento de conquista sobre a Grécia. A princípio, os gregos tentaram resistir ao avanço macedônio com uma força de resistência liderada por Atenas e Tebas. Contudo, o esgotamento provocado pelos conflitos travados contra os persas e pelos gregos contra si mesmos fez com que a resistência não durasse muito tempo. Assim, em 338 a.C., na chamada “batalha de Queronéia”, os invasores venceram a resistência local e dominaram a Grécia. Tendo conquistado as cidades gregas, Filipe II voltou sua atenção para a conquista do Império Persa, liderado por Dario III. Entretanto, o rei foi assassinado em 336 a.C., sendo substituído por seu filho, na época com apenas 20 anos de idade: Alexandre, o Grande.