A escrita no Egito Antigo: os sistemas hieroglífico, hierático e demótico
Você certamente já ouviu falar dos hieroglíficos egípcios, que eram um sistema de símbolos por meio dos quais os egípcios escreviam nas paredes de seus templos e monumentos. Ao lado dos mesopotâmicos e chineses, os egípcios foram um dos primeiros povos a desenvolverem técnicas de escrita. Criada por volta de cinco mil anos atrás, a escrita dos egípcios utilizava símbolos representando tanto fonemas como objetos e ideias. Para registrar esses símbolos, eles utilizavam o papiro, que é uma planta que cresce nas margens ricas em algas do Nilo. Com essa planta, os egípcios fabricavam uma espécie de papel rudimentar, nos quais eles deixaram para a posteridade uma série de registros sobre sua sociedade, como, por exemplo, o chamado “Livro dos mortos”, destinado a orientar as pessoas na vida após a morte.
O que talvez você não saiba é que, embora a escrita mais famosa do Egito Antigo seja a do sistema hieroglífico, ela não era a única. À época, havia três sistemas de símbolos, e cada grupo da rígida hierarquia social utilizava um deles para se comunicar. O sistema hieroglífico, que significa “escrita sagrada”, era dominado apenas por sacerdotes, membros da realeza, funcionários de altos cargos e escribas. Com o tempo, o hieroglífico evoluiu para formas mais simplificadas, como o hierático (utilizado principalmente pelos escribas), uma variante geralmente registrada em papiros ou em placas de barro (ao passo que o hieroglífico era utilizado em paredes de templos e outras construções). Já o restante da população se utilizava do sistema demótico, que apresentava uma grande estilização dos símbolos hieroglíficos originais, além de emprestar alguns caracteres da língua grega.
Até hoje, as pessoas costumam dizer que caligrafias muito ruins são como símbolos hieroglíficos. Você sabe o porquê disso? Ocorre que, apesar de milenar, o significado da escrita egípcia permaneceu perdido no tempo durante dezenas de centenas de anos. Apenas em 1822, o francês Jean-Fraçois Champolliion anunciou ter decifrado os três sistemas de escrita ao analisar a então recém-descoberta Pedra de Rosetta, encontrada por militares franceses em 1799. Por isso, durante grande parte da história posterior ao Egito Antigo, sua escrita permaneceu misteriosa e indecifrável, exatamente como os textos escritos com caligrafias ruins.
Você certamente já ouviu falar dos hieroglíficos egípcios, que eram um sistema de símbolos por meio dos quais os egípcios escreviam nas paredes de seus templos e monumentos. Ao lado dos mesopotâmicos e chineses, os egípcios foram um dos primeiros povos a desenvolverem técnicas de escrita. Criada por volta de cinco mil anos atrás, a escrita dos egípcios utilizava símbolos representando tanto fonemas como objetos e ideias. Para registrar esses símbolos, eles utilizavam o papiro, que é uma planta que cresce nas margens ricas em algas do Nilo. Com essa planta, os egípcios fabricavam uma espécie de papel rudimentar, nos quais eles deixaram para a posteridade uma série de registros sobre sua sociedade, como, por exemplo, o chamado “Livro dos mortos”, destinado a orientar as pessoas na vida após a morte.
O que talvez você não saiba é que, embora a escrita mais famosa do Egito Antigo seja a do sistema hieroglífico, ela não era a única. À época, havia três sistemas de símbolos, e cada grupo da rígida hierarquia social utilizava um deles para se comunicar. O sistema hieroglífico, que significa “escrita sagrada”, era dominado apenas por sacerdotes, membros da realeza, funcionários de altos cargos e escribas. Com o tempo, o hieroglífico evoluiu para formas mais simplificadas, como o hierático (utilizado principalmente pelos escribas), uma variante geralmente registrada em papiros ou em placas de barro (ao passo que o hieroglífico era utilizado em paredes de templos e outras construções). Já o restante da população se utilizava do sistema demótico, que apresentava uma grande estilização dos símbolos hieroglíficos originais, além de emprestar alguns caracteres da língua grega.
Jean-François Champollion foi quem deu início à decodificação do complexo sistema hieroglífico egípcio em 1822
Até hoje, as pessoas costumam dizer que caligrafias muito ruins são como símbolos hieroglíficos. Você sabe o porquê disso? Ocorre que, apesar de milenar, o significado da escrita egípcia permaneceu perdido no tempo durante dezenas de centenas de anos. Apenas em 1822, o francês Jean-Fraçois Champolliion anunciou ter decifrado os três sistemas de escrita ao analisar a então recém-descoberta Pedra de Rosetta, encontrada por militares franceses em 1799. Por isso, durante grande parte da história posterior ao Egito Antigo, sua escrita permaneceu misteriosa e indecifrável, exatamente como os textos escritos com caligrafias ruins.