Nascido no ano 100 a.C., Júlio César tornou-se cônsul e membro do chamado "Primeiro Triunvirato". De acordo com alguns historiadores, César sempre fora uma figura fascinante. Antes de ser assassinado, em 44 a.C., ele assegurou grande prestígio e apoio popular ao criar uma província romana na Gália. Os sete anos durante os quais ele permaneceu ali lhe deram grandes vantagens em relação a seus adversários. Ele se mantivera longe de Roma enquanto outros políticos eram culpados pelo aumento da desordem, da violência e da corrupção. Sua permanência na Gália também possibilitou a conquista da lealdade do exército e a aquisição de uma riqueza extraordinária. Além de político e militar, era um historiador. E registrou suas bem-sucedidas campanhas militares no melhor latim de sua época. Sua consagração como excelente historiador se deveu à publicação do chamado “Commentarii de bello gallico” (“Comentários sobre a Guerra Gálica”), no qual ele narra o domínio da Gália.
Na Antiguidade, “Gália” era o nome pelo qual os romanos se referiam às terras dos celtas na Europa ocidental. Em grande parte, ela compreendia o atual território da França, além de algumas partes da Bélgica, da Alemanha e da Itália. O território da Gália costuma ser dividido em duas grandes regiões. A primeira, chamada de “Gália Cisalpina”, compreendia a Itália setentrional e foi por muito tempo ocupada por tribos gaulesas. A segunda, chamada de “Gália Transalpina”, correspondia à vasta região situada entre os Alpes, os Pireneus, o Atlântico e o Rio Reno. Conforme narra o próprio Júlio César, a conquista dessas regiões teve de superar a resistência dos gauleses, especialmente do povo liderado por Vercingetórix.
Tendo vivido entre 72 a.C. e 46 a.C., Vercingetórix foi o chefe gaulês dos arvernos, que puseram em marcha uma grande revolta contra os romanos entre 53 a.C. e 52 a.C..
Conta-se que Vercingetorix possuía um imenso carisma e grande eloquência. Possuía um autêntico gênio militar e um instinto impressionante para compreender e neutralizar a estratégia do inimigo. Um adversário à altura do próprio César e que poderia ter mudado o destino da guerra em favor da rebelião gaulesa caso tivesse vencido os invasores romanos. O fato, no entanto, foi que Vercingetórix veio a ser derrotado no campo de batalha, sendo obrigado a se render a César. Ainda assim, sua epopeia foi transformada em mito a serviço do nacionalismo francês.
Conforme narra o próprio Júlio César, a conquista da Gália teve de superar a resistência dos gauleses, especialmente do povo liderado por Vercingetórix. O quadro acima se chama “Vercingetórix rende-se a César”, e retrata a rendição do líder gaulês ao militar romano
Nascido no ano 100 a.C., Júlio César tornou-se cônsul e membro do chamado "Primeiro Triunvirato". De acordo com alguns historiadores, César sempre fora uma figura fascinante. Antes de ser assassinado, em 44 a.C., ele assegurou grande prestígio e apoio popular ao criar uma província romana na Gália. Os sete anos durante os quais ele permaneceu ali lhe deram grandes vantagens em relação a seus adversários. Ele se mantivera longe de Roma enquanto outros políticos eram culpados pelo aumento da desordem, da violência e da corrupção. Sua permanência na Gália também possibilitou a conquista da lealdade do exército e a aquisição de uma riqueza extraordinária. Além de político e militar, era um historiador. E registrou suas bem-sucedidas campanhas militares no melhor latim de sua época. Sua consagração como excelente historiador se deveu à publicação do chamado “Commentarii de bello gallico” (“Comentários sobre a Guerra Gálica”), no qual ele narra o domínio da Gália.
Na Antiguidade, “Gália” era o nome pelo qual os romanos se referiam às terras dos celtas na Europa ocidental. Em grande parte, ela compreendia o atual território da França, além de algumas partes da Bélgica, da Alemanha e da Itália. O território da Gália costuma ser dividido em duas grandes regiões. A primeira, chamada de “Gália Cisalpina”, compreendia a Itália setentrional e foi por muito tempo ocupada por tribos gaulesas. A segunda, chamada de “Gália Transalpina”, correspondia à vasta região situada entre os Alpes, os Pireneus, o Atlântico e o Rio Reno. Conforme narra o próprio Júlio César, a conquista dessas regiões teve de superar a resistência dos gauleses, especialmente do povo liderado por Vercingetórix.
Tendo vivido entre 72 a.C. e 46 a.C., Vercingetórix foi o chefe gaulês dos arvernos, que puseram em marcha uma grande revolta contra os romanos entre 53 a.C. e 52 a.C..
Conta-se que Vercingetorix possuía um imenso carisma e grande eloquência. Possuía um autêntico gênio militar e um instinto impressionante para compreender e neutralizar a estratégia do inimigo. Um adversário à altura do próprio César e que poderia ter mudado o destino da guerra em favor da rebelião gaulesa caso tivesse vencido os invasores romanos. O fato, no entanto, foi que Vercingetórix veio a ser derrotado no campo de batalha, sendo obrigado a se render a César. Ainda assim, sua epopeia foi transformada em mito a serviço do nacionalismo francês.