Roma Antiga: os deuses gregos e romanos (parte II)
ATENÇÃO: esta já é a segunda página especial do Portal Educacional Clickideia sobre o sincretismo religioso entre Roma e Grécia. Na primeira, relembre a origem lendária de Roma e entenda como a expansão de seu domínio sobre a península itálica e o mar Mediterrâneo produziu transformações importantes em seu panteão.
Além de Júpiter, muitos outros deuses de origem romana foram incrementados com características de deidades gregas. Até mesmo a tríade suprema de deuses romanos, formada por Juno, Minerva e Júpiter, tinha seu paralelo na religião grega. Juno, irmã e esposa de Júpiter, era a equivalente romana da deusa grega Hera, esposa de Zeus. Juno era a protetora das mulheres, considerada a deusa do casamento e do nascimento. Não por acaso, um filme recente sobre gravidez, autonomia feminina e maternidade se chamava “Juno”. Por sua vez, Minerva, que era a deusa etrusca das artes, foi assimilada à deusa grega Atenas, tornando-se, desse modo, a deusa romana da sabedoria, bem como a patrona dos artistas e artesãos.
Muitos outros deuses romanos foram mixados com divindades gregas. Mercúrio, por exemplo, que era um deus de origem itálica, foi identificado com o deus grego Hermes. Originalmente, Mercúrio era a divindade do comércio e das finanças. Seu nome relaciona-se à palavra “mercator”, que significa “mercador”. Mercúrio também era o deus romano encarregado de levar as mensagens de Júpiter, seu pai. Tendo herdado diversas características de Hermes, sua indumentária incluía uma bolsa, sandálias, um capacete com asas, uma varinha de condão e o caduceu. Extremamente rápida, essa divindade emprestou o seu nome para o planeta Mercúrio, que se move rapidamente no céu.
Ao lado da mistura de características de deuses das duas culturas, também ocorreu a adoção integral de deuses gregos pelos romanos. Apolo, por exemplo, não tinha nenhum equivalente na mitologia romana, mas conquistou inúmeros seguidores em Roma. Ele teria sido filho de Zeus e irmão gêmeo de Ártemis. Depois de Zeus, Apolo provavelmente foi o deus mais influente e venerado de todos os da Antiguidade clássica. Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo. Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas. Além disso, era o deus da beleza, da perfeição, da harmonia, do equilíbrio e da razão.
A seguir, estão listados alguns dos principais deuses produzidos pela convergência entre as culturas romana e grega (os correspondentes gregos aparecem entre parênteses): Saturno (Cronos), Júpiter (Zeus), Juno (Hera), Plutão (Hades), Netuno (Poseidon), Vesta (Héstia), Ceres (Deméter), Febo (Apolo), Marte (Ares), Diana (Ártemis), Mercúrio (Hermes), Vulcano (Hefesto), Minerva (Atena), Baco (Dionísio), Vênus (Afrodite), Cupido (Eros), Latona (Leto), Somnus (Hipnos) e Áquilo (Bóreas), dentre outros.
Dentre as divindades que compunham o panteão romano, Juno era a protetora das mulheres, considerada a deusa do casamento e do nascimento. Não por acaso, um filme recente sobre gravidez, autonomia feminina e maternidade se chamava “Juno”
ATENÇÃO: esta já é a segunda página especial do Portal Educacional Clickideia sobre o sincretismo religioso entre Roma e Grécia. Na primeira, relembre a origem lendária de Roma e entenda como a expansão de seu domínio sobre a península itálica e o mar Mediterrâneo produziu transformações importantes em seu panteão.
Além de Júpiter, muitos outros deuses de origem romana foram incrementados com características de deidades gregas. Até mesmo a tríade suprema de deuses romanos, formada por Juno, Minerva e Júpiter, tinha seu paralelo na religião grega. Juno, irmã e esposa de Júpiter, era a equivalente romana da deusa grega Hera, esposa de Zeus. Juno era a protetora das mulheres, considerada a deusa do casamento e do nascimento. Não por acaso, um filme recente sobre gravidez, autonomia feminina e maternidade se chamava “Juno”. Por sua vez, Minerva, que era a deusa etrusca das artes, foi assimilada à deusa grega Atenas, tornando-se, desse modo, a deusa romana da sabedoria, bem como a patrona dos artistas e artesãos.
Muitos outros deuses romanos foram mixados com divindades gregas. Mercúrio, por exemplo, que era um deus de origem itálica, foi identificado com o deus grego Hermes. Originalmente, Mercúrio era a divindade do comércio e das finanças. Seu nome relaciona-se à palavra “mercator”, que significa “mercador”. Mercúrio também era o deus romano encarregado de levar as mensagens de Júpiter, seu pai. Tendo herdado diversas características de Hermes, sua indumentária incluía uma bolsa, sandálias, um capacete com asas, uma varinha de condão e o caduceu. Extremamente rápida, essa divindade emprestou o seu nome para o planeta Mercúrio, que se move rapidamente no céu.
Ao lado da mistura de características de deuses das duas culturas, também ocorreu a adoção integral de deuses gregos pelos romanos. Apolo, por exemplo, não tinha nenhum equivalente na mitologia romana, mas conquistou inúmeros seguidores em Roma. Ele teria sido filho de Zeus e irmão gêmeo de Ártemis. Depois de Zeus, Apolo provavelmente foi o deus mais influente e venerado de todos os da Antiguidade clássica. Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo. Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas. Além disso, era o deus da beleza, da perfeição, da harmonia, do equilíbrio e da razão.
A seguir, estão listados alguns dos principais deuses produzidos pela convergência entre as culturas romana e grega (os correspondentes gregos aparecem entre parênteses): Saturno (Cronos), Júpiter (Zeus), Juno (Hera), Plutão (Hades), Netuno (Poseidon), Vesta (Héstia), Ceres (Deméter), Febo (Apolo), Marte (Ares), Diana (Ártemis), Mercúrio (Hermes), Vulcano (Hefesto), Minerva (Atena), Baco (Dionísio), Vênus (Afrodite), Cupido (Eros), Latona (Leto), Somnus (Hipnos) e Áquilo (Bóreas), dentre outros.