A religião grega é parte fundamental para a compreensão da estrutura social, política e cultural da Grécia Antiga, visto que a crença nos deuses determinava as ações humanas. Os deuses gregos eram antropomórficos, ou seja, concebidos como humanos não só na forma física, mas também em suas características psicológicas: sentiam raiva, amavam ou odiavam, eram capazes de trair e de sentir inveja, entre tantas outras características.
O panteão grego é muito grande e se divide em três principais categorias. A primeira é a dos Titãs, que são aquelas entidades formadoras do mundo. A segunda é a dos deuses, originados dos Titãs. A terceira é a dos semideuses ou heróis, filhos dos deuses com humanos, dos quais o mais famoso de todos é Hércules.
Segundo a mitologia, os doze deuses mais importantes do panteão grego viviam no topo da mais alta montanha da Grécia, o Monte Olimpo, onde haveria uma imensa residência de cristais em que eles conviviam bebendo néctar e comendo ambrosia, alimentos exclusivos dos deuses. O governante do Olimpo seria Zeus, deus das tempestades e dos céus, que era o rei de todos os deuses. Filho dos Titãs Reia e Cronos, tinha como símbolos principais o raio e a águia e sempre era retratado com longas barbas.
Cronos e Reia tiveram outros dois filhos homens. Poseidon, com seu tridente e o hipocampo, era o deus dos mares, dos cavalos e dos terremotos e desastres naturais. Seu irmão, Hades, era representado por um bidente, um monstro de 3 cabeças e um crânio, guardando o mundo inferior, sendo interpretado como o deus dos mortos dos infernos e também das riquezas terrenas. Dessa forma, os três filhos de Cronos e Reia governavam as três instâncias do mundo: o céu era de Zeus; o mar, de Poseidon; a terra e o mundo dos mortos, de Hades. Apesar de sua importância, por cuidar do mundo inferior, Hades não vivia do Olimpo.
A esposa e irmã de Zeus, Hera, era a rainha dos deuses. A ela eram atribuídos os cuidados com a maternidade e com o casamento e seus símbolos eram a vaca e o pavão. A deusa da fertilidade, no entanto, era Deméter, que também cuidava da natureza, da agricultura e das estações do ano. Seus símbolos eram os diversos cereais e a flor da papoula. Era uma das irmãs de Zeus.
Algumas deusas que são filhas de Zeus também habitavam o Monte Olimpo. A deusa Atena, protetora dos ofícios, da sabedoria e da estratégia militar, tinha como símbolo principal o ramo da oliveira. Ártemis, que tinha como representações o arco e o veado, cuidava da caça e da lua. Afrodite, por sua vez, era a deusa da beleza, do amor e da sexualidade, simbolizada pelo espelho e pela pomba.
O deus Apolo era irmão gêmeo da deusa Ártemis. Com sua lira e seu arco, era o deus do sol, da cura, das artes, do arco e flecha, da peste e dos profetas. A guerra, por sua vez, fica sob os cuidados de Ares, filho de Zeus e Hera, simbolizado pela lança e pelo javali. Seu irmão, Hefesto, era o deus do fogo, da metalurgia e da forja.
O mensageiro dos deuses era Hermes, deus dos ladrões e do comércio, representado por suas botas aladas, que lhe concediam agilidade, e pelo caduceu. O último dos doze era Dioniso, responsável pelas festas, pelo vinho e pelo prazer, cujos símbolos mais comuns são a videira e a pantera.
Uma curiosidade: Héstia, a deusa do lar, dos laços familiares e do fogo doméstico também habitava o Olimpo. Quando foi permitida a entrada de Dioniso, o número de deuses passou para 13, o que era considerado indesejado. Para evitar conflitos, Héstia abdicou de seu lugar entre os 12 deuses olímpicos, reestabelecendo o equilíbrio e fazendo jus a sua atribuição.
A religião grega é parte fundamental para a compreensão da estrutura social, política e cultural da Grécia Antiga, visto que a crença nos deuses determinava as ações humanas. Os deuses gregos eram antropomórficos, ou seja, concebidos como humanos não só na forma física, mas também em suas características psicológicas: sentiam raiva, amavam ou odiavam, eram capazes de trair e de sentir inveja, entre tantas outras características.
O panteão grego é muito grande e se divide em três principais categorias. A primeira é a dos Titãs, que são aquelas entidades formadoras do mundo. A segunda é a dos deuses, originados dos Titãs. A terceira é a dos semideuses ou heróis, filhos dos deuses com humanos, dos quais o mais famoso de todos é Hércules.
Cabeça colossal da estátua de Zeus – Museu Arqueológico Nacional de Atenas
Segundo a mitologia, os doze deuses mais importantes do panteão grego viviam no topo da mais alta montanha da Grécia, o Monte Olimpo, onde haveria uma imensa residência de cristais em que eles conviviam bebendo néctar e comendo ambrosia, alimentos exclusivos dos deuses. O governante do Olimpo seria Zeus, deus das tempestades e dos céus, que era o rei de todos os deuses. Filho dos Titãs Reia e Cronos, tinha como símbolos principais o raio e a águia e sempre era retratado com longas barbas.
Poseidon sentado em seu hipocampo, um monstro com cabeça de cavalo – Fontana de Trevi, Roma
Cronos e Reia tiveram outros dois filhos homens. Poseidon, com seu tridente e o hipocampo, era o deus dos mares, dos cavalos e dos terremotos e desastres naturais. Seu irmão, Hades, era representado por um bidente, um monstro de 3 cabeças e um crânio, guardando o mundo inferior, sendo interpretado como o deus dos mortos dos infernos e também das riquezas terrenas. Dessa forma, os três filhos de Cronos e Reia governavam as três instâncias do mundo: o céu era de Zeus; o mar, de Poseidon; a terra e o mundo dos mortos, de Hades. Apesar de sua importância, por cuidar do mundo inferior, Hades não vivia do Olimpo.
Ruínas do Templo de Afrodite, na pequena cidade de Aphrodisias
A esposa e irmã de Zeus, Hera, era a rainha dos deuses. A ela eram atribuídos os cuidados com a maternidade e com o casamento e seus símbolos eram a vaca e o pavão. A deusa da fertilidade, no entanto, era Deméter, que também cuidava da natureza, da agricultura e das estações do ano. Seus símbolos eram os diversos cereais e a flor da papoula. Era uma das irmãs de Zeus.
Algumas deusas que são filhas de Zeus também habitavam o Monte Olimpo. A deusa Atena, protetora dos ofícios, da sabedoria e da estratégia militar, tinha como símbolo principal o ramo da oliveira. Ártemis, que tinha como representações o arco e o veado, cuidava da caça e da lua. Afrodite, por sua vez, era a deusa da beleza, do amor e da sexualidade, simbolizada pelo espelho e pela pomba.
O deus Apolo era irmão gêmeo da deusa Ártemis. Com sua lira e seu arco, era o deus do sol, da cura, das artes, do arco e flecha, da peste e dos profetas. A guerra, por sua vez, fica sob os cuidados de Ares, filho de Zeus e Hera, simbolizado pela lança e pelo javali. Seu irmão, Hefesto, era o deus do fogo, da metalurgia e da forja.
O mensageiro dos deuses era Hermes, deus dos ladrões e do comércio, representado por suas botas aladas, que lhe concediam agilidade, e pelo caduceu. O último dos doze era Dioniso, responsável pelas festas, pelo vinho e pelo prazer, cujos símbolos mais comuns são a videira e a pantera.
Uma curiosidade: Héstia, a deusa do lar, dos laços familiares e do fogo doméstico também habitava o Olimpo. Quando foi permitida a entrada de Dioniso, o número de deuses passou para 13, o que era considerado indesejado. Para evitar conflitos, Héstia abdicou de seu lugar entre os 12 deuses olímpicos, reestabelecendo o equilíbrio e fazendo jus a sua atribuição.