Os primeiros anos do Cristianismo
Paulo desempenhou um importante papel na divulgação do Cristianismo. Ele dedicou-se a propagar a religião em viagens missionárias, nas quais chegou a fundar comunidades cristãs, como, por exemplo, as igrejas de Corinto e de Éfeso. Sua contribuição também incluiu a redação do livro “Atos dos Apóstolos” e das epístolas aos gálatas, aos coríntios e aos romanos, que, atualmente, constituem parte do chamado “Novo Testamento”
À medida que a sociedade romana foi se expandindo, sua religião foi absorvendo elementos de outras culturas. Durante o século III da nossa Era, existiam diversas religiões no território romano. Uma delas provinha do Oriente Médio, mais precisamente da Palestina. Tratava-se do Cristianismo, que recebe esse nome por reconhecer Jesus Cristo, seu fundador, como filho de Deus. Após sua morte, seus apóstolos e seguidores propagaram o Cristianismo em diversas partes do Império Romano. Inicialmente, tratava-se apenas de um movimento dissidente dentro do judaísmo, a religião dos hebreus. Aos poucos, porém, o pensamento de Jesus conquistou força e autonomia, atingindo um expressivo número de seguidores e tornando-se uma religião própria. Em expansão, o Cristianismo alcançou a Ásia Menor e, depois, grande parte da região do Mediterrâneo, incluindo a cidade de Roma, capital do Império.
Marcado por uma mensagem de salvação da alma, igualdade entre as pessoas, caridade, justiça divina, condenação da riqueza e proteção dos mais carentes, o Cristianismo começou a ser amplamente aceito entre as classes mais pobres, caso, por exemplo, dos escravos. Por sua vez, as classes poderosas preferiam práticas como a do estoicismo, uma corrente filosófica muito influente na época.
Dentre os primeiros cristãos, um dos mais influentes foi Paulo de Tarso (também conhecido como “São Paulo”), que desempenhou um importante papel na divulgação da nova religião. Embora não tivesse conhecido Jesus pessoalmente, ele converteu-se ao Cristianismo e dedicou-se a propagar a religião em viagens missionárias, nas quais chegou a fundar comunidades cristãs, como, por exemplo, as igrejas de Corinto e de Éfeso. Sua contribuição também incluiu a redação do livro “Atos dos Apóstolos” e das epístolas aos gálatas, aos coríntios e aos romanos, que, atualmente, constituem parte do chamado “Novo Testamento”. Depois de viajar pela Ásia Menor, Chipre, Atenas e Corinto, Paulo foi preso quando retornou a Jerusalém, sendo, a seguir, transferido para Roma, onde foi decapitado. Destino semelhante foi reservado ao pescador Pedro. Encarregado por Jesus de construir sua igreja, ele foi a Roma divulgar a mensagem de seu mestre aos mais pobres. No entanto, acabou sendo preso e crucificado. Esses dois casos ilustram como os cristãos foram perseguidos pelo governo romano nos primeiros séculos da nossa Era.