Nascido, provavelmente, no ano 6 a.C., na cidade de Belém, Jesus viveu em um momento de grande insatisfação da população judaica para com a ocupação romana da Palestina. Nessa época, os judeus estavam divididos entre numerosas seitas e religiões, como, por exemplo, a dos saduceus, constituída de membros da aristocracia local. Os fariseus eram nacionalistas, antiestrangeiros e apegados a códigos detalhistas de conduta. Os zelotas eram defensores de um Estado teocrático e praticavam atentados. Os essênios constituíam um grupo ascético e celibatário. E, por último, os batistas eram penitentes do deserto e que viviam à espera do Messias, isto é, de um redentor prometido por Deus para redimi-los, estabelecendo uma nova ordem social de paz, de justiça e de liberdade. Essa, aliás, era uma característica comum à maioria das seitas da época: todas esperavam pelo Messias, o Cristo, aquele que daria ao povo judeu o domínio sobre aTerrae estabeleceria o Reino de Jeová e dos Justos.
Jesus se mudou para a cidade de Nazaré e, a partir dos 30 anos de idade, recrutou um grupo de doze seguidores, os apóstolos, com os quais deu início à divulgação de seus ensinamentos entre os judeus, peregrinando pelaPalestina. Ele dizia que era o Messias que os judeus tanto aguardavam, mas anunciava que seu reino era no Céu, e não na Terra, frustrando grande parte da população, que aguardava um libertador com poder político e militar, capaz de os libertar do domínio romano.
Mesmo com essa incongruência, Jesus conquistou pequenas multidões de seguidores, fato que incomodava os governantes romanos. Sua peregrinação durou apenas três anos. Perseguido, ele foi preso e condenado à morte por meio da crucificação na colina Calvário, nos arredores de Jerusalém, uma das piores penas existentes no mundo romano. Apesar de tamanho sofrimento, para a tradição cristã, seu final trágico era o cumprimento de uma etapa do plano divino, segundo qual Deus enviaria seu filho único para restituir a aliança com os homens, rompida desde o pecado original.
Desse modo, sua morte não resultou no fim de sua mensagem. Ao contrário, seus apóstolos e seguidores propagaram-na da Palestina para todo o Império Romano, dando origem à religião doCristianismo, que, atualmente, é praticado por mais de um terço dos habitantes do planetaTerra.
Mesmo não sendo o libertador militar que os judeus esperavam, Jesus conseguiu conquistar uma pequena multidão de seguidores, fato que incomodava os governantes romanos na Palestina
Nascido, provavelmente, no ano 6 a.C., na cidade de Belém, Jesus viveu em um momento de grande insatisfação da população judaica para com a ocupação romana da Palestina. Nessa época, os judeus estavam divididos entre numerosas seitas e religiões, como, por exemplo, a dos saduceus, constituída de membros da aristocracia local. Os fariseus eram nacionalistas, antiestrangeiros e apegados a códigos detalhistas de conduta. Os zelotas eram defensores de um Estado teocrático e praticavam atentados. Os essênios constituíam um grupo ascético e celibatário. E, por último, os batistas eram penitentes do deserto e que viviam à espera do Messias, isto é, de um redentor prometido por Deus para redimi-los, estabelecendo uma nova ordem social de paz, de justiça e de liberdade. Essa, aliás, era uma característica comum à maioria das seitas da época: todas esperavam pelo Messias, o Cristo, aquele que daria ao povo judeu o domínio sobre aTerrae estabeleceria o Reino de Jeová e dos Justos.
Jesus se mudou para a cidade de Nazaré e, a partir dos 30 anos de idade, recrutou um grupo de doze seguidores, os apóstolos, com os quais deu início à divulgação de seus ensinamentos entre os judeus, peregrinando pelaPalestina. Ele dizia que era o Messias que os judeus tanto aguardavam, mas anunciava que seu reino era no Céu, e não na Terra, frustrando grande parte da população, que aguardava um libertador com poder político e militar, capaz de os libertar do domínio romano.
Mesmo com essa incongruência, Jesus conquistou pequenas multidões de seguidores, fato que incomodava os governantes romanos. Sua peregrinação durou apenas três anos. Perseguido, ele foi preso e condenado à morte por meio da crucificação na colina Calvário, nos arredores de Jerusalém, uma das piores penas existentes no mundo romano. Apesar de tamanho sofrimento, para a tradição cristã, seu final trágico era o cumprimento de uma etapa do plano divino, segundo qual Deus enviaria seu filho único para restituir a aliança com os homens, rompida desde o pecado original.
Desse modo, sua morte não resultou no fim de sua mensagem. Ao contrário, seus apóstolos e seguidores propagaram-na da Palestina para todo o Império Romano, dando origem à religião doCristianismo, que, atualmente, é praticado por mais de um terço dos habitantes do planetaTerra.