Muito provavelmente, você se lembra de que o surgimento da escrita, na Mesopotâmia, por volta de quatro mil anos antes de Cristo, simboliza a passagem da Pré-História para a História. Com o surgimento da escrita, os povos puderam registrar sua história, ideias e modos de vida de uma maneira inteiramente nova. Antes disso, tais registros se limitavam a expressões artísticas, como a arte rupestre e pinturas de objetos de cerâmicas.
Geralmente, o surgimento da escrita é relacionado exclusivamente com a chamada “escrita cuneiforme”, desenvolvida na região sul da Mesopotâmia, onde atualmente fica o Iraque. O termo “cuneiforme” deriva do latim “cuneus”, que significa “cunha”. Essa escrita era realizada por meio da incisão de madeira na argila úmida, dando-lhe forma de símbolos. A princípio, esses símbolos serviam para registrar acordos comerciais, negociações de paz e registros matrimoniais. Mas pouquíssimas pessoas dominavam essa técnica. Elas recebiam o nome de “escribas”, que geralmente estavam a serviço dos governos locais e eram extremamente relevantes naquelas sociedades. O domínio das primeiras técnicas de escrita exigia muito tempo de preparação. E, na verdade, mesmo hoje, aprender a ler e escrever ainda exige muito tempo e dedicação.
Outras importantes formas de escrita surgidas na Antiguidade foram os hieróglifos, desenvolvidos no Egito, e a escrita alfabética, originária da região da Fenícia (atual costa do Líbano). Se você recordar de suas demais leituras no portal Clickideia, notará que todos esses povos habitavam a região do Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras cidades. Fora dali, outras formas de escrita vieram a surgir em regiões, como o vale do Indo (no atual Paquistão), na China, e até mesmo na Meso-América, entre os maias e astecas.
A escrita cuneiforme foi desenvolvida pela Civilização Suméria, que durou, aproximadamente, de 3300 a 2000 a.C.. A princípio, a escrita suméria consistia, na verdade, num conjunto de figuras simples (pictogramas) produzidas com sinetes cilíndricos pressionados contra a argila. Nessa forma mais antiga, os sinais utilizados pela escrita representavam objetos ou conceitos. Por exemplo, era possível que houvesse símbolos para representar o gado, a realeza ou alguma divindade. Com o passar do tempo, no entanto, a escrita suméria começou a tornar-se mais sofisticada, até atingir o modelo que os historiadores denominam “cuneiforme”. A partir de então, os símbolos (e conjuntos de símbolos) já não representavam apenas objetos e conceitos, mas fonemas (e conjuntos de fonemas). Determinados símbolos representavam certos sons e sílabas. E o arranjo de alguns desses símbolos formavam palavras. Além dos sumérios, a escrita cuneiforme foi utilizada por quase três mil anos por diversos outros povos que habitaram a Mesopotâmia, como os acadianos, os babilônicos, os hititas e os assírios. Milhares de anos depois, ainda é assim que a escrita é produzida, inclusive no Brasil. Cada letra representa um determinado som. Uma vez unidas, essas letras passam a constituir sílabas e, depois, palavras. As palavras representam objetos, pessoas, conceitos e emoções. Felizmente, já não é preciso escrever com sinetes cilíndricos em tabletes de argila, nem tampouco cozê-los ao sol para que a escrita não se apague.
Antes do advento da escrita, a arte rupestre talvez tenha sido a mais importante forma de registro humano
Muito provavelmente, você se lembra de que o surgimento da escrita, na Mesopotâmia, por volta de quatro mil anos antes de Cristo, simboliza a passagem da Pré-História para a História. Com o surgimento da escrita, os povos puderam registrar sua história, ideias e modos de vida de uma maneira inteiramente nova. Antes disso, tais registros se limitavam a expressões artísticas, como a arte rupestre e pinturas de objetos de cerâmicas.
A escrita cuneiforme era produzida por meio da incisão de madeira na argila úmida
Geralmente, o surgimento da escrita é relacionado exclusivamente com a chamada “escrita cuneiforme”, desenvolvida na região sul da Mesopotâmia, onde atualmente fica o Iraque. O termo “cuneiforme” deriva do latim “cuneus”, que significa “cunha”. Essa escrita era realizada por meio da incisão de madeira na argila úmida, dando-lhe forma de símbolos. A princípio, esses símbolos serviam para registrar acordos comerciais, negociações de paz e registros matrimoniais. Mas pouquíssimas pessoas dominavam essa técnica. Elas recebiam o nome de “escribas”, que geralmente estavam a serviço dos governos locais e eram extremamente relevantes naquelas sociedades. O domínio das primeiras técnicas de escrita exigia muito tempo de preparação. E, na verdade, mesmo hoje, aprender a ler e escrever ainda exige muito tempo e dedicação.
Outras importantes formas de escrita surgidas na Antiguidade foram os hieróglifos, desenvolvidos no Egito, e a escrita alfabética, originária da região da Fenícia (atual costa do Líbano). Se você recordar de suas demais leituras no portal Clickideia, notará que todos esses povos habitavam a região do Crescente Fértil, onde surgiram as primeiras cidades. Fora dali, outras formas de escrita vieram a surgir em regiões, como o vale do Indo (no atual Paquistão), na China, e até mesmo na Meso-América, entre os maias e astecas.
A escrita cuneiforme foi desenvolvida pela Civilização Suméria, que durou, aproximadamente, de 3300 a 2000 a.C.. A princípio, a escrita suméria consistia, na verdade, num conjunto de figuras simples (pictogramas) produzidas com sinetes cilíndricos pressionados contra a argila. Nessa forma mais antiga, os sinais utilizados pela escrita representavam objetos ou conceitos. Por exemplo, era possível que houvesse símbolos para representar o gado, a realeza ou alguma divindade. Com o passar do tempo, no entanto, a escrita suméria começou a tornar-se mais sofisticada, até atingir o modelo que os historiadores denominam “cuneiforme”. A partir de então, os símbolos (e conjuntos de símbolos) já não representavam apenas objetos e conceitos, mas fonemas (e conjuntos de fonemas). Determinados símbolos representavam certos sons e sílabas. E o arranjo de alguns desses símbolos formavam palavras. Além dos sumérios, a escrita cuneiforme foi utilizada por quase três mil anos por diversos outros povos que habitaram a Mesopotâmia, como os acadianos, os babilônicos, os hititas e os assírios. Milhares de anos depois, ainda é assim que a escrita é produzida, inclusive no Brasil. Cada letra representa um determinado som. Uma vez unidas, essas letras passam a constituir sílabas e, depois, palavras. As palavras representam objetos, pessoas, conceitos e emoções. Felizmente, já não é preciso escrever com sinetes cilíndricos em tabletes de argila, nem tampouco cozê-los ao sol para que a escrita não se apague.